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Renan Calheiros: “democracia sofre ameaça e Braga Netto precisa ser exonerado imediatamente”

Senador Renan Calheiros reagiu à ameaça do general Braga Netto, que condicionou a realização das eleições de 2022 ao voto impresso. Segundo o relator da CPI da Covid, o titular da pasta da Defesa precisa ser "exonerado imediatamente" pois a "democracia está em rico"

Renan Calheiros e Braga Netto (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado | PR)
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247 - Em uma série de postagens nas redes sociais, o senador Renan Calheiros reagiu nesta quinta-feira (22) à ameaça do general Braga Netto, que condicionou a realização das eleições de 2022 ao voto impresso. Segundo o relator da CPI da Covid, o titular da pasta da Defesa precisa “ser exonerado imediatamente” por suas declarações “irresponsáveis e inconsequentes”.

“As declarações de Braga Netto, irresponsáveis e inconsequentes, ofendem a Constituição e o povo. Ele tem que ser exonerado o quanto antes, removido do posto que ocupa”, disse o senador. 

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O senador enfatizou que “a democracia brasileira é alvo de uma gravíssima ameaça, agora revelada’. “Ameaça armada, tentativa de amedrontar pelo terror.  Braga Netto se revela: foi colocado onde está exatamente para isso, para ameaçar as instituições democráticas”, completou. 

“Bolsonaro quer manter a sociedade refém de sua obsessão continuísta. A população não o quer mais, mostram as pesquisas. O Congresso não deve admitir isso. O Senado, a Câmara dos Deputados e o Judiciário não podem ser ameaçados”, defendeu Calheiros. 

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Saiba mais 

 Jair Bolsonaro não está isolado em seu projeto de implantar uma ditadura no Brasil. Ele conta com o apoio do general Braga Netto, seu ministro da Defesa e homem de confiança. É o que revelam as jornalistas Andreza Matais e Vera Rosa, em reportagem publicada no Estado de S. Paulo. "No último dia 8, uma quinta-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), recebeu um duro recado do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, por meio de um importante interlocutor político. O general pediu para comunicar, a quem interessasse, que não haveria eleições em 2022, se não houvesse voto impresso e auditável. Ao dar o aviso, o ministro estava acompanhado de chefes militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica", apontam.

A portas fechadas, Lira disse a um seleto grupo que via aquele momento com muita preocupação porque a situação era “gravíssima”. "Lira considerou o recado dado por Braga Netto como uma ameaça de golpe e procurou Bolsonaro. Teve uma longa conversa com ele, no Palácio da Alvorada. O presidente da Câmara disse ao chefe do Executivo que não contasse com ele para qualquer ato de ruptura institucional. Líder do Centrão, bloco que dá sustentação ao governo no Congresso, Lira assegurou que iria com Bolsonaro até o fim, com ou sem crise política, mesmo se fosse para perder a eleição, mas não admitiria golpe", informam as repórteres.

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