Renan diz a senadores do PT que não vai acelerar rito do impeachment
Durante reunião com senadores do PT e de partidos da base da presidente Dilma Rousseff, na noite dessa quarta-feria, 13, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), reiterou que, caso a Câmara aprove a abertura de processo contra Dilma, ele irá cumprir os prazos previstos no regimento interno e fez questão de exaltar que vai cumprir o papel "institucional" de presidente do Senado; participaram do encontro, entre outros, os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Paulo Rocha (PT-PA), o primeiro vice-presidente da Casa, Jorge Viana (PT-AC), e a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
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247 - Durante reunião com senadores do PT e de partidos da base da presidente Dilma Rousseff, na noite dessa quarta-feria, 13, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), reiterou que não vai tomar qualquer atitude para acelerar o rito do impeachment na Casa, caso o pedido de abertura de processo contra Dilma seja aprovado no domingo (17) pela Câmara.
Renan disse que vai cumprir os prazos previstos no regimento interno e fez questão de exaltar que vai cumprir o papel "institucional" de presidente do Senado. A fala do presidente do Senado indica um contraponto ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que numa atitude incomum para o padrão de trabalho dos deputados tem atuado para acelerar o processo.
O peemedebista também não adiantou aos presentes qual o rito será adotado pelo Senado para apreciação do processo. Há uma série de dúvidas a serem dirimidas, como prazos regimentais e a forma da escolha dos integrantes da comissão especial - se por partidos ou blocos partidários.
Participaram do encontro, entre outros, os líderes do governo e do PT no Senado, respectivamente, Humberto Costa (PE) e Paulo Rocha (PA), o primeiro vice-presidente da Casa, Jorge Viana (PT-AC), e a senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM).
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