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Renan e Alves vão a Gilmar por crise STF-Congresso

"Vamos buscar o diálogo necessário e responsável entre os Poderes que são pilares da nossa democracia. Aposto sim que nos entenderemos. O bom senso recomenda", disse o presidente da Câmara, Henrique Alves, que agendou reunião com o ministro Gilmar Mendes para a próxima segunda-feira; "O diálogo será construído de forma franca e respeitosa", disse Alves, prometendo suspender a tramitação da PEC 33, que submete algumas decisões do STF ao crivo de congressistas

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247 - A crise aberta pelos desentendimentos entre o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal pode começar a se aproximar do fim na próxima segunda-feira. Depois de reclamarem de "invasão" do Supremo na pauta legislativa, os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), devem se encontrar com o ministro Gilmar Mendes no início da próxima semana para acertar os pontos.

Os atritos começaram na quarta-feira, quando Gilmar Mendes suspendeu a tramitação no Congresso de um projeto que inibe a criação de partidos, a pedido do senador Rodrigo Rollemberg (PSB). Os parlamentares questionaram formalmente a decisão no dia seguinte. "Vamos conversar respeitosamente como os Poderes exigem", disse Alves nesta sexta-feira, informando que telefonou para Mendes para marcar o encontro.

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Com um discurso mais conciliador, Alves manteve a avaliação de que o STF está se intrometendo na pauta congressual. Segundo o presidente da Câmara, o bom senso recomenda que o Congresso e o Judiciário encontrem uma solução para a crise entre os Poderes. "Vamos buscar [com o ministro] o diálogo necessário e responsável entre os Poderes que são pilares da nossa democracia. Aposto sim que nos entenderemos. O bom senso recomenda", disse à Folha de S.Paulo.

"Independentemente de pressões legítimas, já agimos pelo Parlamento. Ontem mesmo entramos com agravo regimental quanto a liminar invasiva do ministro Gilmar Mendes, mas o diálogo será construído de forma franca e respeitosa", disse Alves, prometendo suspender a tramitação da PEC 33, que submete algumas decisões do STF ao crivo de congressistas. Aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o texto precisa passar por uma comissão especial e, se aprovada, por votações no plenário da Câmara.

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