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Renan: relação com base aliada não está resolvida

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negou haja clima de armistício entre o governo e o PMDB; Renan tentou desvincular a mudança da abordagem do Executivo no caso da tabela do IR de uma melhora da relação do governo com a base aliada; “Eu acho que são duas coisas distintas. Uma coisa é uma negociação no Congresso Nacional, produzindo uma medida provisória como consequência. E outra coisa é a aliança, que tem muita dificuldade”, disse; o peemedebista disse também que o governo da presidente "parece que envelheceu"

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negou haja clima de armistício entre o governo e o PMDB; Renan tentou desvincular a mudança da abordagem do Executivo no caso da tabela do IR de uma melhora da relação do governo com a base aliada; “Eu acho que são duas coisas distintas. Uma coisa é uma negociação no Congresso Nacional, produzindo uma medida provisória como consequência. E outra coisa é a aliança, que tem muita dificuldade”, disse; o peemedebista disse também que o governo da presidente "parece que envelheceu" (Foto: Aquiles Lins)
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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quarta-feira, 11, que o governo da presidente Dilma Rousseff, com pouco mais de três meses, aparenta estar envelhecido e que relação com a base não foi solucionada.

Renan, que recentemente tem dado claras demonstrações de insatisfação com o governo, disse ainda que a “aliança” com partidos da base encontra “muita dificuldade”.

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“Eu acho que, do ponto de vista da aliança, não se resolveu nada”, disse Renan a jornalistas, que, assim como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é alvo de investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposto envolvimento em um esquema bilionário de corrupção na Petrobras.

“A coisa da aliança, ela precisa ter um fundamento, esse governo parece que envelheceu. Mas isso aí é um outro assunto que está sendo tratado por uma outra instância do partido”, afirmou

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Renan já vinha elevando o tom de suas críticas ao tratamento dispensado pelo governo ao PMDB e a demais aliados e chegou a classificar a coalizão de Dilma de “capenga”. O peemedebista, assim, como outros parlamentares, também reclamava do papel reservado ao Congresso pelo Executivo na hora de tomar decisões sem discussão prévia.

Na semana passada, em explícita sinalização ao governo, Renan surpreendeu o Executivo e devolveu a medida provisória 669, que tratava de desonerações tributárias para vários setores da economia, argumentando que não cumpria os preceitos constitucionais. A MP fazia parte do ajuste fiscal proposto pela equipe econômica para equilibrar as contas públicas. 

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ALIANÇA: DIFICULDADES

Nesta semana, diante da possibilidade de sofrer uma derrota no plenário do Congresso Nacional, o governo mudou de atitude e negociou com parlamentares um texto de uma medida provisória para reajustar a tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física.

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A proposta prevê uma correção escalonada da tabela do IR, a partir de sugestão de aliados no Congresso, fazendo o governo abrir mão de mais de 6 bilhões em receitas.

Renan, no entanto, tentou desvincular a mudança da abordagem do Executivo no caso da tabela do IR de uma melhora da relação do governo com a base aliada.

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“Eu acho que são duas coisas distintas. Uma coisa é uma negociação no Congresso Nacional, produzindo uma medida provisória como consequência. E outra coisa é a aliança, que tem muita dificuldade”, disse Renan, admitindo que do ponto de vista institucional houve uma mudança.

“A MP foi uma solução construída pelo Congresso. O governo editou uma medida provisória como produto dessa negociação. A relação do Congresso com o governo vai ser sempre uma relação institucional, porque eu disse, queria repetir, o Congresso cada vez mais vai ser Congresso.”

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Além da turbulência na articulação política, o clima de tensão no Congresso é alimentado ainda pelos efeitos da operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras envolvendo pagamento de propinas em benefício de políticos, entre outros.

Os pedidos de investigações no STF, apresentados pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot e acatados no dia 13 de março pelo ministro Teori Zavascki, vão apurar o envolvimento de 49 pessoas, sendo 47 políticos com ou sem mandato.

 

(Por Maria Carolina Marcello)

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