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Rochinha defende “autocrítica” do PT e do governo

Um dos principais articuladores do ex-presidente Lula no partido e membro da Comissão de Ética e Disciplina do PT, Rochinha afirma, em artigo, que a legenda tem muitos desafios em 2016; entre eles, em referência à organização interna da sigla, "reorganizar a nossa militância" e "fazer um balanço e até mesmo uma autocrítica do Partido e do Governo"

Um dos principais articuladores do ex-presidente Lula no partido e membro da Comissão de Ética e Disciplina do PT, Rochinha afirma, em artigo, que a legenda tem muitos desafios em 2016; entre eles, em referência à organização interna da sigla, "reorganizar a nossa militância" e "fazer um balanço e até mesmo uma autocrítica do Partido e do Governo" (Foto: Gisele Federicce)
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247 - Um dos principais articuladores do ex-presidente Lula no PT e membro da Comissão de Ética e Disciplina do partido, Rochinha afirma, em artigo, que a legenda tem muitos desafios em 2016.

Entre eles, em referência à organização interna da sigla, é preciso "reorganizar a nossa militância aguerrida para que ela retome o seu verdadeiro papel de protagonista na luta política que enfrentamos diariamente" e "fazer um balanço e até mesmo uma autocrítica do Partido e do Governo".

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"Os erros cometidos pelo PT, na minha opinião, são de caráter exclusivamente individual ou de grupos, nunca do Partido como instituição. Então, se algum petista cometeu alguma malfeitoria em nome do PT deverá fazer um pedido de desculpas de forma individual", destaca o líder petista, que lembra que "não aparece um petista para atirar a primeira pedra".

Leia abaixo a íntegra do artigo, publicado no site do PT:

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O PT somos nós!

Em 2016, sem dúvida, o Partido dos Trabalhadores enfrentará um grande número de desafios, inclusive porque diante do atual cenário político pode-se concluir que teremos um ano de 2016 tão tumultuado politicamente quanto foi 2015.

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Na minha opinião, um desses grandes desafios a ser enfrentado de frente pelo PT diz respeito à sua organização interna. É preciso reorganizar a nossa militância aguerrida para que ela retome o seu verdadeiro papel de protagonista na luta política que enfrentamos diariamente. Porém, quando se fala em organização interna também é preciso destacar a necessidade urgente de fazer um balanço e até mesmo uma autocrítica do Partido e do Governo.

Com relação a isso, aproveito para me referir à entrevista concedida ao jornalão "O Globo" pelo ministro do Desenvolvimento Agrário e ex-prefeito de Belo Horizonte, Patrus Ananias, no sábado, dia 2, em matéria intitulada "É o momento de o PT fazer um exame de consciência". Na minha opinião, a coisa mais fácil para os petistas ganharem destaque e prestígio nas páginas da velha mídia é justamente se utilizarem da exposição pública dos nossos problemas.

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A bem da verdade, o ministro Patrus Ananias tem até suas razões quando tece críticas aos erros cometidos pelo PT ao longo da sua história, mas também é verdade que não aparece um petista para atirar a primeira pedra.

Mas é bom deixar claro que nós estamos inseridos num sistema que não foi criado por nós, e que do ponto de vista sobretudo da disputa nas campanhas eleitorais todos que concorreram a cargos eletivos, sejam do PT ou de outras legendas, fizeram uso e abuso dos mesmos métodos. É lógico que existe uma diferença entre se utilizar do velho sistema de captação de recursos devidamente contabilizado e apresentado à Justiça Eleitoral e do chamado Caixa 2 que beneficia de maneira ilícita doadores e receptadores.

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Os erros cometidos pelo PT, na minha opinião, são de caráter exclusivamente individual ou de grupos, nunca do Partido como instituição. Então, se algum petista cometeu alguma malfeitoria em nome do PT deverá fazer um pedido de desculpas de forma individual porque o Partido dos Trabalhadores, como instituição política, nunca liberou os seus militantes, candidatos ou não, para que cometessem qualquer tipo de ilicitude, seja do ponto de vista de captação normal para o caixa do partido ou para a arrecadação financeira das campanhas eleitorais.

O mesmo exemplo serve para a entrevista do ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, no último domingo, dia 3, no jornalão Folha de São Paulo, em matéria intitulada "PT reproduziu metodologias antigas e se lambuzou, diz Jaques Wagner".

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Tenho a dizer ao ministro que, ao contrário do que ele diz na entrevista, o PT não se lambuzou em cuia de mel. O erro político que nós estamos pagando hoje é o preço por não ter, durante os governos Lula e Dilma, organizado o Partido, a sociedade civil, com a participação de parlamentares, prefeitos e governadores petistas para discutir e aprovar uma reforma política e eleitoral ampla e exclusiva.

De qualquer forma, a importância que tem o PT, diferentemente das demais legendas, é que essas discussões são feitas à luz do dia. O debate está aberto, só acho lamentável que figuras expoentes do Partido se utilizem da astúcia da velha mídia quando este debate deveria ser realizado internamente e divulgado nas redes oficiais que hoje representam, com suas exceções, um campo democrático de discussão.

Vamos ao debate!

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