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Poder

Rui Falcão: a vitória no impeachment será nossa

"Não vou falar em contagem, confio que ela vai ser alterada para melhor. Estamos seguros de que a vitória será nossa", afirmou Falcão. "Já fizemos e estamos fazendo todo o necessário para a vitória no domingo; o presidente do PT reiterou que não há motivo legal para o impeachmet de Dilma e classificou o processo de golpe, conduzido principalmente pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e pelo vice-presidente da República, Michel Temer

"Não vou falar em contagem, confio que ela vai ser alterada para melhor. Estamos seguros de que a vitória será nossa", afirmou Falcão. "Já fizemos e estamos fazendo todo o necessário para a vitória no domingo; o presidente do PT reiterou que não há motivo legal para o impeachmet de Dilma e classificou o processo de golpe, conduzido principalmente pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e pelo vice-presidente da República, Michel Temer (Foto: Leonardo Attuch)
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Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

O presidente do PT, Rui Falcão, disse hoje (14) a jornalistas que não trabalha com a hipótese da aprovação do relatório a favor da abertura de processo de impeachmet contra a presidenta Dilma Rousseff pela Câmara dos Deputados neste domingo (17).

"Não vou falar em contagem, confio que ela vai ser alterada para melhor. Estamos seguros de que a vitória será nossa", afirmou Falcão. "Já fizemos e estamos fazendo todo o necessário para a vitória no domingo. Eu não conheço a contagem que o governo apresentou ontem [13], mas, pelo que ouvi, ele tanto disse que não tinha alcançado os 172 [votos necessários para barrar oimpeachment] como a oposição não tinha os 342 [necessários para aprovar]. Estava ontem difícil para eles e difícil para nós."

Rui Falcão foi perguntado sobre a lista de votos contrários ao impeachment angariados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi divulgada hoje. Perguntado se a lista, que extrapola os votos necessários, estaria defasada, contendo o nome de deputados que mudaram de posição, Falcão respondeu que confia que nomes possam ser acrescentados. "Nenhum documento em defesa da democracia pode ser desvalorizado por retirada de assinatura ou acréscimo de assinatura, o que pode também vir a acontecer. O que importa é o conteúdo."

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Golpe

O presidente do PT reiterou que não há motivo legal para o impeachmet de Dilma e classificou o processo de golpe, conduzido principalmente pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e pelo vice-presidente da República, Michel Temer.

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"Se contra uma pessoa honesta não há denúncia de corrupção, de recebimento de propina ou crime de responsabilidade", é golpe, afirmou Falcão. O presidente do PT destacou que o processo do impeachment está sendo conduzido "por alguém que é réu em vários processos no Supremo Tribunal Federal e secundado por um vice-presidente que conspira contra a própria companheira de chapa e pretende ocupar o seu lugar, sentando-se na cadeira antes da hora. E que tem, em conluio, aqueles que sempre querem chegar ao poder sem o voto popular, através de um golpe de Estado."

Rui Falcão também comentou o discurso que Temer enviou a parlamentares, como se já tivesse sido aprovado o afastamento de Dilma, e que foi divulgado pela imprensa na segunda-feira (11). "O pronunciamento, supostamente vazado, tem como primeiro ponto impor sacrifícios para a população. Três vezes fala em sacrifícios e nenhuma vez fala em combate à corrupção. A expectativa com que muitos acenam é que o combate à corrupção vai continuar, mas ele será interrompido, barrado", afirmou o presidente do PT.

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Reforma

Perguntado três vezes sobre o que será feito caso o pedido de abertura do processo deimpeachment seja acatado pela Câmara, Falcão respondeu que não trabalha com essa hipótese. Ele disse que, caso seja rejeitado, o governo colocará em curso um projeto de nova política econômica e social. A intenção é que Lula esteja mais próximo, inclusive como ministro, caso a posse dele na  Casa Civil seja confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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