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Poder

Sem Marta e Dilma, Haddad é só Lula

É pouco? A julgar pela popularidade do ex-presidente, com 69% de intenções de voto para 2014, não, mas isso funciona em São Paulo? Presidente Dilma mandou avisar que não vai aparecer na tevê para o candidato; informação de que senadora Marta havia gravado foi desmentida; bom não é

Sem Marta e Dilma, Haddad é só Lula (Foto: Lucas Lima/Folhapress)
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247 – O candidato Fernando Haddad não terá a presidente Dilma Rousseff ao seu lado no horário eleitoral gratuito. E em nenhum momento da campanha em primeiro turno, até porque isso poderia ser usado na televisão. Sem o apoio da senadora Marta Suplicy, cuja informação de que gravara mensagem para o programa do candidato foi desmentida, o postulante do PT à Prefeitura de São Paulo terá única e exclusivamente o ex-presidente Lula como grande cabo eleitoral. Já nesta semana, ambos deverão cumprir uma agenda de rua, mas isso ainda vai depender dos resultados do exames que o ex-presidente realiza nesta segunda-feira 6 no hospital Sírio-Libanês. "Os dois são igualmente populares, e Lula estará 100% à disposição da campanha", procurou minimizar o candidato.

Dilma definiu que, em razão do bom desempenho do candidato do PRB, Celso Russomano, partido integrante da base aliada do governo, seria incorreto jogar todas as fichas sobre Haddad. Acordo neste sentido foi fechado com a direção do partido e Haddad soube por um interlocutor da presidente, e não diretamente dela. Para superar o isolamento, além do padrinho Lula Haddad conta com o programa de governo que deverá ser lançado, ainda sem local definido, na próxima segunda-feira 13, em São Paulo. Haverá metas para diversos setores da administração, mas não se espere do documento um diagnóstico crítico da gestão do prefeito Gilberto Kassab. Haddad não acredita, neste momento, que ataques gerem resultado, preferindo investir numa linha de construção de proposta. Traço claro de seu histórico de intelectual acadêmico.

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A ausência da presidente Dilma será muito sentida pela campanha, ainda que o candidato não queira ou não possa admitir. Em entrevista ao 247 (leia aqui), ele frisou que sua estratégia na televisão passará por mostrar os governos nos quais trabalhou como ministro da Educação. A depender da habilidade do marqueteiro João Santana, a imagem de Dilma poderá até ser bastante vista no programa do candidato, mas falar especialmente sobre ele, necas.

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