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Ser conhecido: o desafio dos candidatos em SP

Mais da metade dos paulistanos no conhecem os pr-candidatos de PSD, Afif Domingos, PMDB, Gabriel Chalita,ePT, Fernando Haddad,para a prefeitura de So Paulo; entre os principais pleiteantes desconhecidos, Chalita o que detm maior percentual de intenes de voto, segundo o Datafolha

Ser conhecido: o desafio dos candidatos em SP (Foto: Divulgação)
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247 – Começa a se desenhar o cenário da sucessão em São Paulo, e os candidatos que devem protagonizar a eleição municipal deste ano não são conhecidos por mais da metade da população local. A última pesquisa Datafolha de intenção de voto em São Paulo revelou que os pré-candidatos do PSD, do PMDB e do PT, três dos prinicipais partidos no páreo, são completos desconhecidos para a maior parte dos paulistanos. O mais famoso deles, o deputado federal Gabriel Chalita (PMDB), é conhecido por apenas 47% do eleitorado (20% dos quais o conhecem mal, só de ouvir falar), enquanto o nome do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, só significa alguma coisa para 40% dos eleitores (20% deles só ouviram falar sobre o vice). Já o ex-ministro Fernando Haddad (PT) só é conhecido por 38% da capital paulista (e 19% o conhecem só de ouvir falar).

Entre esses três candidatos, é Gabriel Chalita que está em melhor condição. O peemedebista chega a atingir 9% das intenções de voto no melhor dos cenários para o PMDB, enquanto Afif Domingos não passa de 3% e Fernando Haddad chega no máximo a 4%. Chalita é também o candidato que iniciou sua campanha com mais antecedência. Ele circula como pré-candidato à prefeitura de São Paulo desde o início de janeiro. Afif Domingos só anunciou que seria pré-candidato no fim do mês passado e adiou o início de sua campanha diversas vezes para iniciá-la apenas no dia 28 de janeiro.

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Vantagem

Se os números dão a dimensão do desafio que será a apresentação desses candidatos por seus partidos, também servem de trunfo. Pelo menos é o que indica a comparação com os dois pré-candidatos (um deles nem tanto) mais conhecidos do pleito, José Serra (PSDB) e Netinho de Paula (PcdoB). Serra, que nega sempre que pode a possibilidade de se candidatar neste ano, é o mais conhecido dos possíveis candidatos, e por 98% dos paulistanos – dos quais 73% afirmam o conhecer bem, 19%, um pouco, e 7%, só de ouvir falar. Ele aparece com 21% das intenções no melhor de seus cenários, mas é também a opção mais rejeitada, por 35% da população.

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Netinho de Paula é conhecido por 96% do eleitorado (sendo que 59% dizem conhecê-lo muito bem, e 25%, um pouco), mas 33% dos paulistanos não votaria nele de jeito nenhum, e apenas 13% dizem que lhe dariam o voto, na melhor das hipóteses. Pré-candidato pelo PDT, Paulinho da Força é outro famoso (conhecido por 82% da população) que não conta com muitas intenções de voto (10% no máximo) e cuja rejeição se destaca (20%). Já a rejeição de Afif, Haddad e Chalita não supera os 11%. A exceção nessa equação é Celso Russomano, que, conhecido por 88% da população da capital paulista, é rejeitado apenas por 12% - e tem 17% das intenções de voto no melhor dos cenários.

Enquanto favorito entre os candidatos menos conhecidos, é Chalita, portanto, que vai se destacando como o pleiteante à prefeitura com mais propensão a se eleger, ou pelo menos uma aparente maior aceitação entre aqueles que o conhecem – e consequente menor rekeição.

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Influência

Nesse cenário, protagonizado por desconhecidos, a influência de figuras políticas famosas deve desempenhar papel determinante no resultado das urnas, e, nesse aspecto, o pré-candidato do PT çleva vantagem. Metade (49%) dos moradores de São Paulo diz que poderia votar em um nome apoiado pelo ex-presidente Lula, que praticamente empurrou Haddad guela abaixo do partido.

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, teria o mesmo peso de Lula na decisão do voto de 31% dos paulistanos, o que pode render alguns votos para Afif Domingos, caso o PSD de fato coligue com o PSDB – e Serra realmente confirme as declarações deque não deseja disputar a eleição. Outro bom apoio na opinião dos paulistanos é o de Dilma Rousseff (34% mudariam o voto por ela), mas a presidente já disse que não pretende se meter na sucessão paulistana.

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