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Poder

Serra pode ser ministro?

Embora tenha tido seu caso ofuscado pela prisão de Sergio Cabral, o chanceler José Serra continua sendo um problema para o governo Michel Temer; sua presença à frente do Itamaraty representa um constrangimento crescente para o Planalto; se antes o tucano era acusado pela Odebrecht de receber R$ 23 milhões numa conta secreta na Suíça, soube-se essa semana que numa obra de sua administração, a ampliação das avenidas marginais de São Paulo, foram repassados nada menos que R$ 89,5 milhões para dois operadores financeiros presos pela Lava Jato; a questão é: até quando Temer irá segurar Serra em sua equipe?

BRASÍLIA, DF, 21.08.2013: REUNIÃO/SERRA/PSDB/DF - O ex-governador de São Paulo, José Serra concede entrevista ao chegar ao Congresso Nacional para participar de reunião com o PSDB, nesta quarta-feira. (Foto: Alan Marques/Folhapress) (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – O governo Michel Temer já tem motivos de sobra para demitir José Serra do Itamaraty há pelo menos vinte dias, desde que se soube que a Odebrecht o acusou de receber R$ 23 milhões numa conta secreta na Suíça, na campanha presidencial de 2010 (leia aqui).

Se os R$ 23 milhões não foram suficientes para convencer Temer da incompatibilidade de se manter Serra no governo, um novo motivo surgiu nessa quarta-feira. A nova revelação diz respeito à movimentação financeira de dois operadores financeiros presos pela Operação Lava Jato: Adir Assad e Rogério Tacla Duran.

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De acordo com reportagem publicada nesta quarta-feira, ambos movimentaram nada menos que R$ 89,5 milhões decorrentes de um contrato da ampliação das avenidas marginais em São Paulo, uma obra realizada quando Serra foi governador de São Paulo e se preparava para disputar a presidência da República (leia aqui). O consórcio responsável era liderado pela Delta Engenharia, de Fernando Cavendish, que era um dos principais contratantes da dupla Assad e Duran.

De acordo com as investigações, esses dois operadores eram especializados e simular serviços para as empreiteiras e gerar dinheiro em caixa para pagamentos de propinas. Ou seja: tudo indica que Serra, mesmo blindado por grande parte da imprensa, acabará se tornando insustentável no cargo, mais cedo ou mais tarde.

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