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Sob oposição evangélica, Câmara volta a discutir legalização de jogos

Empresários do setor viram na ascensão de Jair Bolsonaro à Presidência, em 2019, um caminho aberto para o avanço da pauta

Bolsonaro prepara a liberação dos cassinos (Foto: Aquiles Lins)
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247 - Com o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e sob resistência da bancada evangélica, deputados retomaram a discussão da legalização de jogos de azar no Brasil. Um grupo de trabalho foi instalado na Casa para analisar um projeto de lei apresentado em 1991 — mesmo com os requisitos cumpridos para ser apreciado em plenário, o texto não alcançou esse patamar em três décadas em função da divisão que o tema provoca. A informação é do jornal O Globo. 

Em linhas gerais, o assunto opõe entusiastas do potencial de arrecadação econômica da instalação de cassinos e da liberação de outras modalidades aos que alertam para o caminho aberto à lavagem de dinheiro e outros crimes. A possibilidade de vício e as consequências para as relações familiares — o argumento mais ligado à moral é frequentemente evocado por setores religiosos — também são citadas por opositores.

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Empresários do setor viram na ascensão de Jair Bolsonaro à Presidência, em 2019, um caminho aberto para o avanço da pauta. O magnata dos cassinos, Sheldon Adelson, morto em janeiro deste ano, esteve no Brasil no início do mandato e recebeu o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) e uma comitiva em Las Vegas (EUA) em janeiro do ano passado. Na correlação das forças internas que sustentam Bolsonaro, no entanto, os evangélicos levaram vantagem no primeiro capítulo da batalha — a segunda ainda está no início.

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