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‘Sou contra o aborto’, avisa Dilma Rousseff

O recado foi enviado bancada evanglica do Congresso, confirmando que a posio do governo e de seus ministros sobre a questo a mesma que assumiu na campanha eleitoral. A mensagem visa acalmar os nimos dos conservadores que questionam a escolha de Eleonora Menicucci para a Secretaria da Mulheres

‘Sou contra o aborto’, avisa Dilma Rousseff (Foto: DIDA SAMPAIO/AGÊNCIA ESTADO)
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247 - A presidente Dilma Rousseff mandou ontem recado aos evangélicos do Congresso pelo ministro Gilberto Carvalho, (Secretaria-Geral): "A presidente pediu que eu reafirmasse para a bancada que a posição do governo sobre aborto é a posição que ela assumiu na campanha eleitoral. (...) As posições que [nós ministros] sustentamos publicamente não são posições individuais, são do governo, e a posição do governo sobre essa questão [aborto] está absolutamente clara e assim vai continuar."

A mensagem visa esfriar a Frente Parlamentar Evangélica, que questiona a escolha de Eleonora Menicucci para a Secretaria de Política para as Mulheres.

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A nova ministra se disse defensora de mudança na legislação relativa ao aborto. Ela própria afirma já ter passado por dois.

O ministro se reuniu com o segmento evangélico para explicar declarações durante o Fórum Social, em Porto Alegre, no mês passado. Carvalho teria dito no fórum que a esquerda enfrentaria uma “batalha ideológica com os conservadores evangélicos” nos próximos anos para atrair a classe média emergente. Em resposta, foi chamado de “safado” e “mentiroso” pelo senador Magno Malta (PR-ES), um dos líderes evangélicos, que ainda declarou guerra à campanha de Fernando Haddad pela Prefeitura de São Paulo. Temendo um desentendimento com os evangélicos, cuja força nas urnas é bastante significativa no cenário nacional, Carvalho foi para o sacrifício em encontro com a bancada religiosa, como conta o Estadão.

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Em rápida entrevista na saída da reunião, Carvalho tornou público seu pedido de perdão. “O pedido de desculpas, de perdão que eu fiz não foi pelas minhas palavras, mas pelos sentimentos que provocaram em alguns deputados e senadores as interpretações que surgiram a partir de Porto Alegre”. Carvalho afirmou não haver intenção do governo de fazer enfrentamento com os líderes e disse que seria “loucura” falar na criação de uma rede estatal para enfrentar a mídia evangélica.

De acordo com a Agência Câmara, Carvalho afirmou ainda que o Planalto considera as igrejas evangélicas “parceiras” do governo federal, especialmente no programa Brasil sem miséria. A estratégia de Carvalho deu certo e ele foi perdoado pelos parlamentares religiosos.

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O presidente da Frente Parlamentar Evangélica e coordenador da bancada evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), afirmou que o ministro se retratou de forma “sincera e honesta” e que “essa matéria está vencida”. Segundo ele, Carvalho admitiu que pode ter sido infeliz em algum ponto de sua fala, mas afirmou não ter dito que o governo estaria se estruturando do ponto de vista da comunicação para o enfrentamento das classes emergentes. “Nós entendemos o fato de ele ter vindo aqui como um ato nobre”, disse ainda.(com Folha e Época)

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