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Tal qual biruta de vento, FHC agora apoia Temer 'pelo interesse nacional'

Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso divulgou nota, "na posição de um dos fundadores do PSDB, onde afirma que o apoio da legenda tucana ao governo Michel Temer se deve ao "interesse nacional"; nota foi divulgada uma semana após a propaganda partidária de rádio e televisão do próprio PSDB fazer uma autocrítica contra o "presidencialismo de cooptação" praticado pelo PMDB; legenda tucana, que apoiou o golpe que quebrou o país, passa por um racha interno entre os que defendem o desembarque imediato da base aliada do governo Michel Temer e os que defendem sua permanência, como o próprio FHC e o presidente licenciado do partido, Aécio Neves (MG)

(Bras�lia - DF 25/11/2016) Presidente Michel Temer recebe lideran�as do PSDB para almo�o no Pal�cio da Alvorada. Foto: Beto Barata/PR (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso divulgou nota, "na posição de um dos fundadores do PSDB, onde afirma que o apoio da legenda tucana ao governo Michel Temer se deve ao "interesse nacional". A nota foi divulgada uma semana após a propaganda partidária de rádio e televisão do próprio PSDB fazer uma autocrítica contra o "presidencialismo de cooptação" praticado pelo PMDB. Na nota, FHC ressaltou que a crítica não diz respeito aos quatro ministérios ocupados pelo partido, embora tenha reconhecido que "membros da atual administração" estejam "envolvidos nessas práticas no passado".

Para FHC, as discussões do PSDB não devem focar no desembarque imediato do governo Temer, como defende o grupo dos chamados cabeças-pretas, ala mais jovem dos parlamentares do partido, uma vez que o apoio tucano ao peemedebista tem como objetivo maior o "interesse nacional", como a aprovação das reformas.

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"Este é predominantemente, na parte política, um governo do PMDB. Nós o apoiamos pelo interesse nacional na governabilidade e porque ele se comprometeu com reformas que são essenciais e às quais devemos dar apoio, ainda que corrigindo um ou outro ponto", destacou FHC no texto. Para ele, é "inegável que houve avanços" em diversos setores do Brasil.

Sobre o racha interno do PSDB, o ex-presidente disse que "as críticas ao presidencialismo de cooptação não são críticas aos membros do PSDB que ocupam posições governamentais, nem podem constituir ataques aos líderes partidários que sofrem acusações ainda a serem comprovadas". FHC, que não criticou o envolvimento do senador e presidente licenciado da legenda, Aécio Neves, em casos de corrupção investigados pela Lava Jato, disse que o parlamentar mineiro precisa de "confiança" por parte da legenda.

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