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Temer corta recursos e deixa fronteiras brasileiras desprotegidas

Michel Temer, apesar de ter torrado bilhões de reais com a compra de deputados para escapar do processo da PGR, promoveu um corte significativo de recursos nas Forças Armadas; o contingenciamento foi tanto que, agora, falta dinheiro para concluir um sistema de monitoramento, lançado no governo de Dilma Rousseff, que protegeria as fronteiras, dificultando  entrada ilegal de armas e drogas no País; com Temer, o Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), recebeu menos R$ 166 milhões do total de R$ 427 milhões previstos em 2017; hoje, o sistema só cobre 600 km de uma faixa de 17 mil km de fronteira

fronteiras (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - A falta de recursos para as Forças Armadas interrompeu a implementação do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que auxilia na fiscalização da entrada ilegal de armas e drogas no País. Criado em 2012 e previsto para ser concluído em dez anos, o Sisfron só cobriu até agora 600 quilômetros de uma faixa de 17 mil km de fronteiras. O prazo de conclusão foi adiado para 2040.

De acordo com dados das Forças, o sistema teve contingenciados R$ 166 milhões dos R$ 427 milhões que o Exército colocou como previsão na Lei Orçamentária deste ano.

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O Exército, a Marinha e a Aeronáutica registraram um contingenciamento de 40% neste ano, sem contar alimentação, salário e saúde dos militares. De acordo com o comando das Forças Armadas, existe um risco de “colapso” e os recursos só serão suficientes para cobrir os gastos até setembro.

Oficiais-generais ouvidos pelo Estado afirmaram que o País gasta mais com deslocamentos de agentes para ações de segurança nas metrópoles. Um dia de operação de um batalhão do Exército no Rio, por exemplo, custa R$ 1 milhão. O Planalto escolheu o Rio como vitrine de sua proposta de combate à violência em todo o País. A avaliação de um desses generais é de que cortar recursos do Sisfron e gastar em deslocamentos não ajudam a solucionar a violência.

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Fronteira norte. Além do Sisfron, a série de contingenciamentos no orçamento das Forças Armadas tem provocado impacto também no trabalho de reconhecimento nas fronteiras da Amazônia. O Exército enfrenta dificuldades de compra de combustível para que os militares possam se deslocar pelas áreas de fronteiras.

As informações são de reportagem de Tânia Monteiro e Leonencio Nossa no Estado de S.Paulo.

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