Temer diz que avaliará "caso a caso" citados em delações da Odebrecht
Situação dos membros do primeiro escalão do governo federal que forem citados em delações premiadas dos executivos da empreiteira Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato serão analisadas "caso a caso" por Michel Temer. "Quando há em uma delação a menção, isso é um problema politico, não jurídico ou criminal, que só vem depois, com a investigação. Eu examinarei caso a caso", disse; delaçãode cerca de 50 executivos da Odebrecht incluindo o ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht, devem atingir mais de 130 deputados, senadores, ministros e outros políticos como governadores e ex-governadores
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247 - A situação dos membros do primeiro escalão do governo federal que forem citados em delações premiadas dos executivos da empreiteira Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato serão analisadas "caso a caso" por Michel Temer. "Vou examinar caso a caso. Mesmo aqueles ministros do governo interino que deixaram o cargo foi porque houve menções e eles pediram para sair. Quando há em uma delação a menção, isso é um problema politico, não jurídico ou criminal, que só vem depois, com a investigação. Eu examinarei caso a caso", disse Temer em entrevista à Rádio CBN.
Apesar disso, ele defendeu o ministro do Turismo, Max Beltrão, que tomou posse do cargo mesmo sendo réu em um processo no Supremo Tribunal Federal (STF). "O caso do ministro do Turismo é diferente. Ele era prefeito de uma cidade pequena e os funcionários remeteram uma guia de recolhimento da previdência e não remeteram o pagamento. O promotor de primeira instância denunciou e, quando foi denunciado, eles quitaram a divida. Veio para o Supremo porque ele foi eleito deputado, mas há inúmeros pareceres e acórdãos dos atuais ministros do Supremo de que quando há delito dessa natureza e é feito o pagamento, se elimina a pena. Foi por isso que acabei nomeando", explicou Temer.
O peemedebista também disse que acatará uma possível decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acerca da cassação da chapa em que ele era vice da presidente eleita Dilma Rousseff, mas que isso não o impedirá de fazer questionamentos para que a análise seja feita separadamente. "Se o TSE entender que deve cassar a chapa, eu vou obedecer, fazendo os recursos necessários. Mas eu tenho sustentado a absoluta diferença da figura de presidente e vice em termos constitucionais", destacou.
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