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Temer diz que, mesmo com inquéritos, não deve demitir ninguém

Em entrevista ao jornalista Jorge Bastos Moreno nesta sexta-feira 10, Michel Temer afirma que algum ministro de seu governo pode pedir demissão voluntariamente pela pressão em citação em delações premiadas, mesmo antes de ser denunciado no STF, mas que a abertura de inquérito não será motivo para que ele os afaste; declaração é feita às vésperas da divulgação de uma segunda lista de investigados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot; "Isso pode acontecer (o pedido de demissão), mas aí, eu tenho que esperar os acontecimentos", declarou; meses atrás, o peemedebista havia assegurado que demitiria ministros que se tornassem réus na Lava Jato; governo tem seis ministros delatados; na entrevista, Temer também disse que quer "ser reconhecido pela história"

Em entrevista ao jornalista Jorge Bastos Moreno nesta sexta-feira 10, Michel Temer afirma que algum ministro de seu governo pode pedir demissão voluntariamente pela pressão em citação em delações premiadas, mesmo antes de ser denunciado no STF, mas que a abertura de inquérito não será motivo para que ele os afaste; declaração é feita às vésperas da divulgação de uma segunda lista de investigados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot; "Isso pode acontecer (o pedido de demissão), mas aí, eu tenho que esperar os acontecimentos", declarou; meses atrás, o peemedebista havia assegurado que demitiria ministros que se tornassem réus na Lava Jato; governo tem seis ministros delatados; na entrevista, Temer também disse que quer "ser reconhecido pela história" (Foto: Gisele Federicce)
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247 - Michel Temer disse em entrevista nesta sexta-feira 10 que não pretende demitir ninguém de seu governo, mesmo que sejam abertos inquéritos contra ministros no âmbito da Operação Lava Jato.

Ao jornalista Jorge Bastos Moreno, do Globo, ele afirmou que algum ministro de seu governo pode pedir demissão voluntariamente pela pressão em citação em delações premiadas, mesmo antes de ser denunciado no Supremo Tribunal Federal, mas que a abertura de inquérito não será motivo para que ele os afaste automaticamente. 

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A declaração é feita às vésperas da divulgação de uma segunda lista de investigados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que deve atingir em cheio o governo de Michel Temer.

Hoje, há seis ministros delatados, mesmo com a saída recente de José Serra das Relações Exteriores, que foi substituído por Aloysio Nunes, outro citado na Lava Jato. São eles: Eliseu Padilha (Casa Civil/PMDB), Moreira Franco (Secretaria Geral/PMDB), Aloysio Nunes (Relações Exteriores/PSDB), Bruno Araújo (Cidades/PSDB), Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia e Comunicações/PSD) e Marcos Pereira (MDIC/PRB).

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"Isso pode acontecer (o pedido de demissão), mas aí, eu tenho que esperar os acontecimentos", declarou Temer. Meses atrás, o peemedebista havia assegurado que demitiria ministros que se tornassem réus na Lava Jato.

Temer ainda declarou, na entrevista, que quer ser reconhecido pela história. "Se eu chegar ao fim do governo nessas condições [aprovação das reformas e recuperação econômica], e tenho quase que absoluta certeza que chegarei, a única coisa que quero é ser reconhecido pela história. Quero ser recordado pelo serviço que faço ao meu país, e ser reconhecido como quem prestou um serviço pelo país", afirmou.

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