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Temer já destinou 65% da verba de emendas parlamentares

Após a "farra das emendas" dos últimos dois meses, quando comprou o apoio de deputados mediante liberação de recursos federais, Michel Temer já corre o risco de ficar sem o principal combustível usado pelo governo para agradar parlamentares; depois de acelerar a liberação de recursos para as emendas parlamentares e empenhar R$ 3,9 bilhões em 50 dias, Temer já gastou 65,6% de todo o valor disponível neste ano para essa finalidade e tem agora cerca de R$ 2 bilhões para deputados e senadores até dezembro

Presidente Michel Temer em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília 13/07/2017 REUTERS/Adriano Machado (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - Michel Temer corre o risco de ficar sem o principal combustível usado pelo governo para agradar a deputados — e comprar seus votos — desde que a delação do empresário Joesley Batista veio a público. Depois de acelerar a liberação de recursos para as emendas parlamentares e empenhar R$ 3,9 bilhões em 50 dias, Temer já gastou 65,6% de todo o valor disponível neste ano para essa finalidade e tem agora cerca de R$ 2 bilhões para deputados e senadores até dezembro.

A expectativa é que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresente ao menos mais uma denúncia contra ele em agosto. Temer precisará também fortalecer sua base se quiser aprovar as tão prometidas reformas da Previdência e tributária, reforçando outras táticas além das emendas. A oposição diz que o uso político do Orçamento vai agravar ainda mais a crise fiscal.

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Após o cortes orçamentários e quedas na arrecadação, a verba hoje é de R$ 6,1 bilhões, o que gerou uma cota de R$ 10,3 milhões para cada um dos 513 deputados e 81 senadores. O cálculo é da Comissão Mista de Orçamento (CMO). As emendas impositivas, que são de execução obrigatória, geralmente são utilizadas pelos parlamentares para fazer pequenas obras em suas bases eleitorais. Por isso, essas liberações merecem especial atenção neste ano, uma vez que quase todos os deputados disputarão as eleições em 2018.

As informações são de reportagem de Cristiane Jungblut em O Globo.

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