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Temer “quase renunciou” em maio, diz aliado

Um dos aliados mais próximos de Michel Temer, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), integrante da tropa que liderou a rejeição das duas denúncias da PGR (Procuradoria-Geral da República), afirmou —em sessão sigilosa da CPI da JBS— que o peemedebista cogitou seriamente renunciar quando as gravações de Joesley Batista vieram à tona, em maio; "Ele [Joesley] quase derrubou o presidente naquele dia 17. O complô era pro dia 18 o presidente renunciar. Quase conseguiu fazer o presidente renunciar! [eleva a voz] E quem tá lhe falando é quem tava dentro do gabinete!"; auxiliares confirmaram reservadamente à época que uma carta de renúncia chegou a ser redigida, mas o texto acabou nunca vindo a público. Oficialmente, ela nunca existiu

Temer (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - "Não renunciarei! Repito: não renunciarei! Sei o que fiz e sei da correção dos meu atos." A fala de Michel Temer na tarde do dia 18 de maio escondia o fato de que o término antecipado de seu período no Planalto foi seriamente discutido nas tensas horas que se seguiram à revelação de que ele havia sido gravado de forma comprometedora no porão do Palácio do Jaburu.

Auxiliares confirmaram reservadamente à época que uma carta de renúncia chegou a ser redigida, mas o texto acabou nunca vindo a público. Oficialmente, ela nunca existiu.

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Áudio de uma sessão sigilosa da CPI da JBS obtido pela Folha revela, no entanto, um dos principais aliados de Temer afirmando ter testemunhado, dentro do gabinete presidencial, a quase renúncia.

"Ele quase derrubou o presidente naquele dia 17. O complô era pro dia 18 o presidente renunciar. Quase conseguiu fazer o presidente renunciar! [eleva a voz] E quem tá lhe falando é quem tava dentro do gabinete!"

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A fala é do relator da CPI, o peemedebista Carlos Marun (MS), um dos mais estrepitosos defensores de Temer no Congresso, integrante da tropa que liderou a rejeição das duas denúncias da PGR (Procuradoria-Geral da República).

O áudio é da sessão secreta do dia 18 de outubro, quando a comissão ouviu o depoimento do advogado e delator da JBS, Francisco de Assis e Silva.

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O "ele" a quem Marun se refere é Joesley Batista, responsável por gravar Temer.

As informações são de reportagem de Camila Mattoso e Ranier Bragon na Folha de S.Paulo.

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