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Temer quer enquadrar “infiéis” para aprovar reformas

A rebelião dos parlamentares vem causando preocupação no Planalto; o governo decidiu endurecer o tom e cobrar dos ministros que enquadrem as bancadas aliadas, sob pena de ficarem insustentáveis nos cargos; o Planalto quer agora que os partidos mais divididos fechem questão para conseguir aprovar a reforma da Previdência; os parlamentares que desrespeitarem a ordem correm risco de punição

Brasília - O vice-presidente da República, Michel Temer, durante entrevista coletiva no Palácio Itamaraty (Marcelo Camargo/Agência Brasil) (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - Diante de sinais de rebelião no Congresso, a cúpula do governo endureceu o tom e decidiu cobrar dos ministros que enquadrem as bancadas aliadas, sob pena de ficarem insustentáveis nos cargos. O Planalto quer agora que os partidos mais divididos fechem questão para conseguir aprovar a reforma da Previdência. Os parlamentares que desrespeitarem a ordem correm risco de punição.

As informações são de reportagem de Vera Rosa e Isadora Peron no Estado de S.Paulo.

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"O PMDB deve ser o primeiro a dar o exemplo. Depois de mostrar infidelidade em votações consideradas mais leves, como a da terceirização e a do requerimento de urgência, nesta terça-feira, 18, para a reforma trabalhista, o partido de Michel Temer sofre cada vez mais pressão do Palácio do Planalto.

'Fechar questão é um instrumento legítimo para o partido marcar posição', afirmou o líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), presidente do PMDB. Interlocutores de Temer observam que, com a estratégia, os parlamentares poderão dizer aos eleitores que foram obrigados a seguir diretriz do partido para aprovar as mudanças na aposentadoria.

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Em fevereiro, Jucá protagonizou confronto público com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, para quem a tendência do partido era liberar a bancada na votação da reforma da Previdência. 'Não temos tradição leninista”, disse Moreira, na ocasião.

De lá para cá, porém, o governo sofreu derrotas na Câmara e as delações da Lava Jato contribuíram para aumentar a crise. É tanto o esforço do Planalto para transmitir à sociedade a mensagem de que a Lava Jato não parou o governo que Temer já planeja recorrer a ministros-deputados para a aprovação da reforma da Previdência.

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Dos 28 ministros, 12 são deputados licenciados que podem voltar ao posto, se necessário, para ajudar Temer na Câmara. Os ministros também foram orientados a intensificar o contato com os parlamentares e a procurar individualmente os integrantes de suas bancadas."

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