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      Temer quer fazer jantar para aplacar fome de poder do PSDB

      A movimentação do PSDB, que vem tentando antecipar as eleições de 2018 e já chegou até a lançar FHC ao Planalto por meio de eleições indiretas, tem levado Michel Temer a planejar um jantar com a cúpula tucana a fim de acalmar a base aliada; objetivo do encontro é pedir que o PSDB respeite os prazos das eleições para 2018 e para o comando da Câmara, que deverá ocorrer no início de 2017

      17/03/2015- Brasília- DF, Brasil- O Presidente do Senado, Renan Calheiros e o Vice-Presidente da República, Michel Temer, durante a apresentação das propostas do PMDB para a Reforma Política. Em resposta às manifestações do último domingo, o PMDB encamin (Foto: Paulo Emílio)
      Paulo Emílio avatar
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      247 - A intensa movimentação do PSDB, que vem tentando antecipar as eleições de 2018 e já chegou até a lançar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso à presidência por meio de eleições indiretas, tem levado Michel Temer a pensar em realizar um jantar com a cúpula tucana para acalmar a base aliada e assegurar a votação de projetos considerados fundamentais pelo governo no Congresso.

      O temor do governo é que a movimentação acabe por levar a um racha na base e o desembarque do PSDB, principal aliado do PMDB no processo de impeachment de Dilma Rousseff, da base governista. O objetivo do encontro é pedir que o PSDB respeite os prazos das eleições para 2018 e para o comando da Câmara, que deverá ocorrer no início de 2017.

      A realização do jantar, que já vinha sendo estudada desde o fim das eleições municipais, em outubro, ganhou força com a disputa entre o senador mineiro Aécio Neves e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para marcarem posições e se configurarem como o candidato do PSDB à Presidência da República em 2018.

      Existe até mesmo o receio que a disputa interna no PSDB acabe por prejudicar a sucessão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da Câmara. Maia já sinalizou que pode tentar a reeleição para o cargo. A eleição deverá ocorrer no início do próximo ano. Aliados de Alckmin e Aécio, porém, tentam viabilizar outros nomes para o cargo, enquanto Temer deseja um nome de consenso para evitar que a briga tucana contamine o restante da base.

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