Temer tenta tirar investigação das mãos de Fachin
A defesa de Michel Temer (PMDB) pediu nesta sexta-feira que o inquérito aberto contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF) seja distribuído livremente; na prática, Temer que que o processo saia das mãos do ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato na corte, para ser sorteado novamente entre todos os integrantes do Supremo; Temer é investigado por corrupção, organização criminosa e obstrução de justiça
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247 - A defesa de Michel Temer (PMDB) pediu nesta sexta-feira que o inquérito aberto contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF) seja distribuído livremente. Na prática, Temer que que o processo saia das mãos do ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato na corte, para ser sorteado novamente entre todos os integrantes do Supremo.
Na terça-feira, quando ainda estava analisando se faria esse pedido, o advogado de Temer, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, negou que quisesse retirar o inquérito do ministro Fachin e afirmou torcer para que caísse de novo com ele. Ele justificou que o processo não tem relação com a Petrobras e, por isso, não faz parte da Lava-Jato. Assim não poderia ter ido automaticamente para Fachin, como ocorreu.
"Essa, aliás, tem sido a recente diretriz seguida por esse STF! Um exemplo claro, público e notório são as muitas cisões de procedimentos originados das delações de executivos da Odebrecht. Permanece no STF apenas os feitos relativos àqueles investigados detentores da prerrogativa do foro especial ou hipóteses de íntimo e indissolúvel liame processual", diz trecho do documento assinado por Mariz e mais dois advogados: Sérgio Eduardo Mendonça de Alvarenga e Gustavo Bonini Guedes.
Temer é investigado por corrupção, organização criminosa e obstrução de justiça.
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