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Tereza Cruvinel: oposição aposta em impeachment

"O que a oposição tentará provar é que Dilma, mesmo não tendo auferido qualquer vantagem direta ou indireta com o esquema da Petrobrás, permitiu que ele funcionasse, primeiro como ministra das Minas e Energia de Lula, depois como presidente", diz a jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247; no entanto, ela afirma que, para isso, é preciso ter povo na rua; "os que votaram em Aécio Neves estarão dispostos, em sua maioria, a pedir a cabeça da vencedora?", questiona Tereza; ela também antecipa reações; "O PT não ficará inerte. Irá também, como Lula ameaçou fazer em 2005, chamar as tropas para defender o mandato de Dilma. Este seria o pior dos mundos para um país que acabou de ir às urnas e precisa enfrentar os problemas reais, principalmente os da economia"

"O que a oposição tentará provar é que Dilma, mesmo não tendo auferido qualquer vantagem direta ou indireta com o esquema da Petrobrás, permitiu que ele funcionasse, primeiro como ministra das Minas e Energia de Lula, depois como presidente", diz a jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247; no entanto, ela afirma que, para isso, é preciso ter povo na rua; "os que votaram em Aécio Neves estarão dispostos, em sua maioria, a pedir a cabeça da vencedora?", questiona Tereza; ela também antecipa reações; "O PT não ficará inerte. Irá também, como Lula ameaçou fazer em 2005, chamar as tropas para defender o mandato de Dilma. Este seria o pior dos mundos para um país que acabou de ir às urnas e precisa enfrentar os problemas reais, principalmente os da economia" (Foto: Leonardo Attuch)
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247 - A jornalista e analista política Tereza Cruvinel, colunista do 247, afirma que a oposição tucana trabalha ativamente pelo impeachment da presidente reeleita Dilma Rousseff e diz, ainda, que a postura será diferente da adotada em 2005, quando eclodiu o escândalo do chamando "mensalão".

"Um impeachment exige condições jurídicas e políticas. Em outras palavras, prova e povo. Indícios ou provas de culpa ou omissão do governante, e apoio popular para seu afastamento. Em agosto de 2005, logo depois do depoimento de Duda Mendonça à CPI dos Correios, confessando ter recebido no exterior pagamentos por serviços prestados à campanha de Lula em 2002, houve uma reunião no gabinete da liderança do PSDB no Senado, comandada pelo senador pefelista Jorge Bornhausen. Nela, o pedido de impeachment voltou a ser discutido e foi descartado diante da constatação de que lhe faltaria apoio popular", recorda Tereza.

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Agora, ela afirma que a oposição agirá de outra maneira. "O que a oposição tentará provar é que Dilma, mesmo não tendo auferido qualquer vantagem direta ou indireta com o esquema da Petrobrás, permitiu que ele funcionasse, primeiro como ministra das Minas e Energia de Lula, depois como presidente", afirma ela, antes de fazer uma ressalva. "Será preciso mais que a acusação de delator premiado para embasar a abertura de um processo de impeachment. Mas quando há condições políticas, as condições jurídicas acabam sendo criadas de um jeito ou de outro."

Tereza avalia, ainda, que uma guerra nas ruas, pró e contra Dilma, teria efeitos nefastos para o País. "Os que votaram em Aécio Neves estarão dispostos, em sua maioria, a pedir a cabeça da vencedora? E se a disputar for para a rua, materializando o terceiro turno, o PT não ficará inerte. Irá também, como Lula ameaçou fazer em 2005, chamar as tropas para defender o mandato de Dilma. Este seria o pior dos mundos para um país que acabou de ir às urnas e precisa enfrentar os problemas reais, principalmente os da economia", diz ela. "Mas esta parece ser, de fato, a aposta da oposição, acreditando que agora as condições são diferentes das de 2005, a seu favor."

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Leia a íntegra em Oposição aposta no impeachment de Dilma.

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