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Tirar Lula da disputa não resolve o problema da direita, diz Fernando Brito

O crescimento de Lula nas pesquisas de intenção de voto, o agravamento da ojeriza popular a Michel Temer,  a completa estagnação  do que resta das candidaturas tucanas de Alckmin e Doria e a limitação que tem um energúmeno que vai se promover com “tiro ao alvo” dos Estados Unidos, o dejà vu de Marina Silva e a precariedade da candidatura Ciro Gomes, tudo isso somado, dá direito a pensar: é possível descartar que um candidato carregado pelo ex-presidente, vitimizado por uma proibição de, franco favorito, ser impedido de concorrer?, questiona o editor do Tijolaço

O crescimento de Lula nas pesquisas de intenção de voto, o agravamento da ojeriza popular a Michel Temer,  a completa estagnação  do que resta das candidaturas tucanas de Alckmin e Doria e a limitação que tem um energúmeno que vai se promover com “tiro ao alvo” dos Estados Unidos, o dejà vu de Marina Silva e a precariedade da candidatura Ciro Gomes, tudo isso somado, dá direito a pensar: é possível descartar que um candidato carregado pelo ex-presidente, vitimizado por uma proibição de, franco favorito, ser impedido de concorrer?, questiona o editor do Tijolaço (Foto: Leonardo Attuch)
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Por Fernando Brito, editor do Tijolaço

O crescimento de Lula nas pesquisas de intenção de voto, o agravamento da ojeriza popular a Michel Temer,  a completa estagnação  do que resta das candidaturas tucanas de Alckmin e Doria e a limitação que tem um energúmeno que vai se promover com “tiro ao alvo” dos Estados Unidos, o dejà vu de Marina Silva e a precariedade da candidatura Ciro Gomes, tudo isso somado, dá direito a pensar: é possível descartar que um candidato carregado pelo ex-presidente, vitimizado por uma proibição de, franco favorito, ser impedido de concorrer?

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Quem pensa que Lula não transfere votos por conta das eleições paulistanas está redondamente enganado. Haddad era um prefeito que não empolgava o povão dos bairros pobres; Lula é um herói para os desvalidos.

Os mais velhos, como eu, recordam-se da Argentina de 1973, quando Juan Domingo Perón foi impedido de concorrer e elegeu o dentista Hector Cámpora à presidência daquele país. “Cámpora al Gobierno, Peron al poder” era o slogan da campanha que terminou com 50% dos votos dados ao representante do peronismo.

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Evidente que não comparo os personagens, comparo as situações.

Lula, hoje, na abertura de um encontro de educação, em São Paulo, mostrou claramente que, se for alijado à força da disputa, não vai se recolher, mas partir para o enfrentamento de forma mais aguda ainda.

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“Eu tenho respeito por quem me respeita e pelas leis que ajudamos a criar, mas não tenho respeito por quem não me respeita e eles não me respeitaram”

“Por isso, vou enfrentar! O objetivo é não deixar o Lula ser candidato, eles trabalham todo dia com a certeza de que vão tirar ele da disputa. Podem juntar meia dúzia de juízes, eles votam e não me deixam ser candidato”.

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“O que eu quero que eles saibam é o seguinte: o problema deles não é o Lula, o Lula é de carne e osso, desaparece a qualquer momento. Nesse país tem milhões de jovens, adultos, velhos como eu que já aprenderam a ter consciência política, eles sabem a diferença”.

“Eles acham que me tirando da disputa, está resolvido o problema: façam e vamos ver o que acontece nesse país. Eles dizem: se ele não for candidato não vai ter força como cabo eleitoral. Pois testem!”

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É claro que a personalidade de Lula nada tem a ver com a de Perón. Mas a simbologia, tem.

E as lições da história argentina são trágicas.

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Se alguém quiser lembrar de episódios mais recentes, recorde a transferência total dos votos de Leonel Brizola para Lula nas eleições de 1989, apesar de todo o ressentimento que poderia haver nos brizolistas por Lula tê-lo alijado da disputa final.

Eliminar Lula não vai resolver a crise de legitimidade deste ou de qualquer governo que se eleja, até mesmo de um seu indicado.

Lula disputar a eleição é a única forma legítima de fazê-lo vencer ou de derrotá-lo.

O resto é uma aventura ou um confronto que não se poderá evitar.

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