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Vídeo de Temer provoca indignação na internet

Por mais que tente, Michel Temer sempre se sai mal quando aparece nas redes sociais; político mais impopular da história do Brasil, com apenas 3,4% de aprovação, ele foi ao Twitter tentar convencer o público de que não deve ser afastado do cargo depois de ser denunciado por corrupção, obstrução judicial e comando de uma quadrilha que teria desviado R$ 567 milhões, segundo aponta a Procuradoria-Geral da República; as reações, de forma praticamente unânime, foram negativas e Temer foi chamado de ladrão, golpista, excrescência, traidor e assim por diante; confira

O presidente brasileiro Michel Temer participa de reunião no Palácio do Planalto em Brasília 12/09/2017 REUTERS/Adriano Machado (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – Como de costume, Michel Temer foi estraçalhado nas redes sociais.

Com apenas 3,4% de aprovação, ele foi ao Twitter tentar convencer o público de que não deve ser afastado do cargo depois de ser denunciado por corrupção, obstrução judicial e comando de uma quadrilha que teria desviado R$ 567 milhões, segundo aponta a Procuradoria-Geral da República.

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As reações, de forma praticamente unânime, foram negativas e Temer foi chamado de ladrão, golpista, excrescência, traidor e assim por diante.

Confira, abaixo, algumas delas:

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Leia, abaixo, reportagem da Agência Brasil sobre o caso:
 
Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil

O presidente Michel Temer usou as redes sociais para fazer mais uma defesa contra as acusações da Procuradoria-Geral da República. Em vídeo divulgado na tarde hoje (22), Temer afirmou que foram apresentadas “provas forjadas” e “denúncias ineptas”. “A verdade prevaleceu ante o primeiro ataque a meu governo e a mim. A verdade, mais uma vez, triunfará”, disse. A declaração do presidente é feita no dia seguinte à chegada da segunda denúncia contra ele à Câmara dos Deputados.

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No vídeo, disponível em sua conta no Twitter, Temer diz que “o princípio básico da inocência foi subvertido: agora todos são culpados até que provem o contrário”. Destacando que é vítima de uma conspiração, o presidente diz que o Brasil pode estar seguindo o mesmo caminho de regimes de exceção. “Só regimes de exceção aceitaram acusações sem provas, movidos por preconceito, ódio, rancor ou interesses escusos. Lamento dizer que, hoje, o Brasil pode estar trilhando este caminho”.

Temer voltou a criticar o áudio de uma conversa entre ele e o empresário Joesley Batista, que deu origem à primeira denúncia, rejeitada pela Câmara no início de agosto, e destacou a prisão de Joesley, ocorrida este mês.

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“Graças aos áudios que tentaram esconder, mas que vieram a público acidentalmente, sabe-se que, contra mim, armou-se conspiração de múltiplos propósitos. Conspiraram para deixar impunes os maiores criminosos confessos do Brasil, finalmente presos, porque sempre apontamos seus inúmeros delitos”. Joesley e Ricardo Saud, ambos executivos do grupo J&F, foram presos após a divulgação de um áudio de quatro horas de diálogo entre ambos que, de acordo com a PGR, aponta que eles omitiram informações durante o acordo de delação premiada.

O presidente também fez um apelo aos deputados, que vão começar a apreciar a segunda denúncia contra ele na próxima semana. “Tenho convicção absoluta de que a Câmara dos Deputados encerrará esses últimos episódios de uma triste página de nossa história, em que mentiras e inverdades induziram a mídia e as redes sociais nestes últimos dias. A incoerência e a falsidade foram armas do cotidiano para o extermínio de reputações”.

Mariz deixa a defesa de Temer

O advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira anunciou hoje a decisão de renunciar à defesa de Michel Temer nesta segunda denúncia. Foi Mariz quem conduziu a defesa de Temer na primeira denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República. O afastamento do advogado deve-se ao fato de ele ter defendido no passado o doleiro Lúcio Funaro, um dos delatores citados na nova denúncia, o que configuraria conflito ético.

A segunda denúncia contra Temer chegou à Câmara dos Deputados nesta sexta-feira (22), depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter rejeitado pedido da defesa do presidente para interromper a tramitação. Antes mesmo da decisão do STF, Mariz já havia comunicado a Temer que deixaria de defendê-lo caso a denúncia prosseguisse.

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