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XP adia pesquisa para "suavizar" efeito negativo do 7 de setembro para Bolsonaro; sócios querem cancelar levantamento

XP ainda não divulgou sua tradicional pesquisa sobre o governo Bolsonaro, geralmente publicada na primeira quinzena do mês; sócios da empresa querem cancelar levantamento por ser negativo para Bolsonaro e ruim para o capital financeiro

(Foto: Reprodução/Facebook | REUTERS/Adriano Machado)
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247 - A XP Investimentos decidiu adiar a sua tradicional pesquisa de popularidade do governo Bolsonaro e as intenções de voto para 2022 após a última pesquisa mostrar o derretimento de Jair Bolsonaro e uma vantagem ainda maior do o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na corrida eleitoral. 

Os sócios da empresa decidiram a pesquisa, divulgada sempre no meio do mês, na expectativa de que o efeito negativo do 7 de setembro para Bolsonaro seja suavizado.A pressão interna de sócios e clientes, que não  gostaram de ver a impopularidade de Bolsonaro na última pesquisa, levou a XP a adiar a pesquisa, informa o jornalista Guilherme Amado em sua coluna no Metrópoles.

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A pesquisa sairá em 29 ou 30 de setembro, segundo reportagem, mas pode ser a última.  Alguns diretores estão pressionando a empresa para que a pesquisa deixe de ser realizada ou, se publicada, não seja vinculada à XP.

Na pesquisa anterior, divulgada em 17 de agosto, Lula  aumentou a vantagem contra Jair Bolsonaro para 2022 de 12 para 16 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior. Ele apareceu com 40%, 2 pontos percentuais a mais que na pesquisa anterior, enquanto Bolsonaro tinha 24%, 2 pontos a menos que na última sondagem. No segundo turno, o petista é o melhor candidato para vencer Bolsonaro, por 51% a 32%.

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“Bruno Constantino, CFO e um dos mais relevantes sócios da XP, estrilou internamente. Reclamou por WhatsApp e por telefone com os responsáveis pela produção do material. Chegou até a questionar a metodologia da pesquisa, que, aliás, é a mesma desde 2018”, destacou o jornalista Lauro Jardim, de O Globo, na ocasião.

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