"Nunca vamos acabar com a venda ilegal de ingressos"

Secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, garante que a entidade não tem culpa no escândalo da venda ilegal de ingressos para a Copa do Mundo; "Vendemos mais de três milhões de ingressos, todos pelo preço de face", disse; Valcke também criticou a atuação da polícia do Rio, que desarticulou a quadrilha de cambistas; "Foi para a imprensa antes de chegar a nós"; a empresa Match, cujo diretor é apontado como líder do esquema, tem exclusividade dos direitos de venda de pacotes VIP até o Mundial de 2022, no Qatar

Secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, garante que a entidade não tem culpa no escândalo da venda ilegal de ingressos para a Copa do Mundo; "Vendemos mais de três milhões de ingressos, todos pelo preço de face", disse; Valcke também criticou a atuação da polícia do Rio, que desarticulou a quadrilha de cambistas; "Foi para a imprensa antes de chegar a nós"; a empresa Match, cujo diretor é apontado como líder do esquema, tem exclusividade dos direitos de venda de pacotes VIP até o Mundial de 2022, no Qatar
Secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, garante que a entidade não tem culpa no escândalo da venda ilegal de ingressos para a Copa do Mundo; "Vendemos mais de três milhões de ingressos, todos pelo preço de face", disse; Valcke também criticou a atuação da polícia do Rio, que desarticulou a quadrilha de cambistas; "Foi para a imprensa antes de chegar a nós"; a empresa Match, cujo diretor é apontado como líder do esquema, tem exclusividade dos direitos de venda de pacotes VIP até o Mundial de 2022, no Qatar (Foto: Aquiles Lins)


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247 – O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, está se esforçando ao máximo para que o escândalo da venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo não respingue nele, nem na instituição. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 14, Valcke disse que o órgão não tem culpa se os compradores dos bilhetes decidem revendê-lo por um valor mais alto, o que se configura crime tanto pelo Estatuto do Torcedor quanto pela Lei de Geral.

"Vendemos mais de três milhões de ingressos, todos pelo preço de face. O que temos que combater é o que eles fazem com esses ingressos depois que saem da gente. Não se pode revendê-los. A Fifa não concorda com esse sistema", disse Valcke.

Apesar da ligação quase umbilical com o chefão da Match que se entregou nesta segunda-feira à polícia, Raymond Whelan, o secretário da Fifa aparentou resignação sobre a atuação da quadrilha que esperava faturar até R$ 200 milhões no Brasil. "Nunca conseguiremos por fim a esse sistema ilegal de venda de ingressos." A Match tem a exclusividade dos direitos de venda de pacotes VIP até o Mundial de 2022, no Qatar.

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O polêmico secretário da Fifa, que recomendou um “chute no traseiro” do Brasil antes da Copa, também reclamou do comportamento da polícia brasileira durante a operação "Jules Rimet", que prendeu 12 pessoas suspeitas de participar de uma quadrilha internacional de cambistas e atingiu uma das principais parceiras comerciais da entidade. "Foi para a imprensa antes de chegar a nós. Mas isso é outra questão", reclamou.

Já o presidente da entidade máxima do futebol mundial, Joseph Blatter, que também participou da coletiva no Maracanã, demonstrou irritação ao ser perguntado sobre a corrupção no esquema de venda de ingressos do Mundial por uma repórter brasileira.

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“Para falar em corrupção é preciso apresentar provas e evidências de que houve corrupção. Agora, falar que algo estava errado com os ingressos, eu aceito. Mas corrupção? Onde? Sobre a venda ilegal de ingressos podemos dar respostas”, disse Blatter.

Para quem antes do mundial tecia críticas ao Brasil, chegando até uma recomendação de “chute no traseiro”, a Fifa sai do Brasil com imagem arranhada.

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