Pesquisa: 17,7% dos alagoanos desistiram de buscar trabalho

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre a população brasileira que está fora do mercado porque desistiu de procurar emprego, o maior índice é de alagoanos, com 17,7%; a taxa de desalento atinge 4,1% da força de trabalho ampliada no Brasil e é mais intensa na Região Nordeste

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carteira (Foto: Voney Malta)


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Cada Minuto - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira, 17, pesquisa onde revela que os índices de subutilização da força de trabalho no Brasil atingiram um nível recorde no primeiro trimestre de 2018. Segundo os dados, Alagoas apresenta o maior número de pessoas que desistiu de buscar uma acomodação no mercado de trabalho.

Entre a população que está fora do mercado porque desistiu de procurar emprego por motivos como falta de experiência ou requisitos essenciais para ocupar as vagas, considerados desalentados o maior índice é de alagoanos, com 17,7% de trabalhadores fora do mercado.

 A taxa de desalento atinge 4,1% da força de trabalho ampliada no Brasil e é mais intensa na Região Nordeste, com 9,7%. Além de Alagoas  o Maranhão tem  13,3% de trabalhadores sem ocupação. No Rio de Janeiro e em Santa Catarina, o desalento é de 0,8%.

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Os 27,7 milhões de trabalhadores que estão subutilizados correspondem a 24,7% da força de trabalho no país, o maior percentual desde 2012.

São consideradas subutilizadas as pessoas que estão desempregadas, as disponíveis para trabalhar mais horas, mas não encontram essa possibilidade, as que gostariam de trabalhar, mas não procuraram emprego e as que procuraram, mas não estavam disponíveis para o trabalho.

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Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), que também informa que o contingente de desalentados é de 4,6 milhões de pessoas. No último trimestre de 2017, esse grupo somava 4,3 milhões de pessoas.

Taxa de desemprego é de 13,1%

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O IBGE já tinha divulgado em 27 de abril que a taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2018. Ela subiu para 13,1%.

Se considerada cor ou raça da população, a taxa evidencia desigualdades. Enquanto o desemprego é de 10,5% entre os brancos, ele chega a 15,1% entre os pardos e 16% entre os pretos.

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A população parda corresponde a 52,6% dos desempregados no Brasil, embora  corresponda a 47,1% da população brasileira.

Os brancos, por sua vez, são 43,3% dos brasileiros e 35,2% dos desempregados. Já os pretos são 8,7% da população do país e 11,6% dos desempregados, segundo dados do IBGE.

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