A campanha dos jatinhos

A Polícia Federal investiga se o jatinho acidentado pertencia ao sócio de Campos, Aldo Guedes. Os dois são sócios na Fazenda Esperança, de 210 hectares, e na Agropecuária Nossa Senhora de Nazaré, em Brejão



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(originalmente publicado no Tijolaço)

Daqui a alguns anos, quando alguém for estudar a história da campanha presidencial de 2014, poderá sentir-se inclinado a denominá-la de “a campanha dos jatinhos malditos”.

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O candidato Aécio Neves até hoje não consegue responder aos eleitores porque cargas d’água construiu um aeroporto na fazenda de seu tio, a seis quilômetros de sua própria fazenda, e entregou as chaves a seus parentes. Por que manteve o aeroporto fechado durante todos esses anos, tratando-o apenas como propriedade privada, já que ele admite que o usou por “algumas poucas vezes”.

E agora temos os jatinhos de Campos. Um deles foi talvez responsável por uma das piores tragédias políticas da nossa história, a morte de um candidato a uma semana antes do início do programa eleitoral na TV, um fato que provocou uma grande reviravolta no quadro eleitoral.

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O Fernando já iniciou uma série de matérias sobre a existência de um segundo jatinho, e sobre a empresa que emprestou um outro jatinho para Campos.

E hoje, mais uma novidade. Segundo o Estadão, a Polícia Federal investiga se o jatinho acidentado pertencia ao sócio de Campos, Aldo Guedes. Os dois são sócios na Fazenda Esperança, de 210 hectares, e na Agropecuária Nossa Senhora de Nazaré, em Brejão (PE). Guedes também é casado com uma prima de Campos.

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Agentes da PF disseram à reportagem ter informações de que Guedes intermediou a compra feita em nome de três empresários pernambucanos (da Bandeirantes Pneus) e cuidou da contratação dos pilotos.

Nomeado por Campos em 2007, Guedes é o atual presidente da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás). Antes, Guedes trabalhou no Ministério da Ciência e Tecnologia, ocupando o cargo de “coordenador-geral de captação de recursos”.

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Ora, segundo apurado por este blog, João Paulo Lyra Pessoa de Melo, o filho ou o pai, um dos sócios da Bandeirantes, também ocupou o cargo de assessor no Ministério.

A história está se complicando. E, a julgar pelo editorial do Estadão de hoje, “A candidata impõem medo”, a grande mídia  - que é organicamente tucana – não dará trégua ao PSB.

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