As armas da oposição perdem força

À medida que as discussões vão se aprofundando, os temas corrupção e economia passam a incomodar os tucanos também

À medida que as discussões vão se aprofundando, os temas corrupção e economia passam a incomodar os tucanos também
À medida que as discussões vão se aprofundando, os temas corrupção e economia passam a incomodar os tucanos também (Foto: Rubens José da Silva)


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As duas principais armas da oposição para tirar o PT do governo começam a ter um efeito bumerangue. À medida que as discussões vão se aprofundando, os temas corrupção e economia passam a incomodar os tucanos também.

Depois do debate da Band ficou claro que as denúncias de corrupção não serão facilmente exploradas por Aécio Neves. Como esquecer o momento em que Dilma Rousseff enumerou os diversos escândalos do PSDB e enquadrou o tucano em falcatruas suas e de seu partido?

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Dentro da temática moral as duas campanhas contam com bastante munição, porém, ambos os lados têm telhado de vidro. Apesar de Aécio ter a seu lado a grande imprensa, que por doze anos ininterruptos denegriu a marca PT, a privataria tucana e outros episódios envolvendo o partido não o deixam confortável quando lembrados. Dificilmente alguém sairá ileso desse fogo cruzado.

Partindo para ataques pessoais, Aécio teria grandes prejuízos. Contra Dilma nunca houve desconfiança, enquanto o tucano, que sempre foi blindado em Minas, aos poucos vai tendo seu currículo revelado.

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Na economia o PSDB também não terá tanta facilidade. Nas comparações entre os dois governos, a lembrança do arrocho salarial e do desemprego fragiliza o candidato tucano. E o discurso de Aécio atacando Dilma no descontrole da inflação e baixo crescimento do país revela pouca consistência num cenário em que todos os países atravessam imensas dificuldades.

Desde a crise de 2009 os Estados Unidos patinam; China vive um processo de desaceleração econômica com fortes implicações em muitas nações; e dados recentes sobre a produção industrial de toda Europa continuam em queda, ao ponto de organismos internacionais como FMI e OCDE já falarem em risco de recessão no continente nos próximos meses.

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Enfim, mesmo que alguns países tenham indicadores econômicos melhores que o nosso, a situação mundial é muito crítica. E para piorar, receitas ortodoxas continuam sendo aplicadas e recomendadas, a despeito de pífios resultados que só tem contribuído para um agravamento do quadro recessivo.

É nesse terreno desolador que trafega Armínio Fraga, apontado como ministro da Fazenda em eventual governo de Aécio Neves.

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Quem vai definir o rumo da nação, na mais disputada e bélica eleição presidencial dos últimos tempos, são os, até aqui, indecisos. O candidato que melhor tocar esses corações será o vencedor e terá uma missão quase impossível pela frente: unir um país completamente dividido.

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