Retroceder nunca, render-se jamais!

Não sei como não treme a cara de pau do senhor FHC para falar de ética, moral, combate à corrupção, se o seu governo foi a maior prova cabal da mais alta (e pior) corrupção da história brasileira



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Aquela máxima que diz o seguinte: "brasileiro tem memória curta" é a mais pura verdade. Vejo aos quatro cantos desse Brasil, a preleção de uma campanha que cujo slogan principal é uma tal de "mudança". Sinceramente que algum simpatizante desse engodo viesse a publico esclarecer qual é essa bendita "mudança"?

Vejamos, para refrescar a memória dos compatriotas e ilustrar a dos mais idiotas, vou relembrar fatos pitorescos do governo de Fernando Henrique Cardoso, o tal FHC.

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Se jogarem no novo "pai dos burros", agora digital, o Google, o termo: Primeiro ato do governo FHC, vai aparecer o decreto 1376/95, que extingue a Comissão Especial para combater a corrupção criada por Itamar Franco através do decreto 1001/93. Ou seja, FHC inicia o governo destruindo uma das mais importantes contribuições do governo Itamar Franco na fiscalização e combate a corrupção no País com integrantes da sociedade civil, para poder governar livre, leve e solto, como um grande pássaro faminto.

A taxa de crescimento da economia brasileira foi em torno de 2,4%, pior até daquela que era chamada de "década perdida" (nos anos 80), que chegava a 3,2%.

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Uma parceria entre as empresas elétricas já privatizadas e o governo federal gerou uma enorme crise no setor, que provocou apagões e um longo racionamento de energia. Como solução para o problema, FHC criou um ridículo programa de energia emergencial, que injetou dinheiro público para salvar e fazer as melhorias necessárias no setor. Alguém não se recorda disso?

"O governo FHC conseguiu alcançar o objetivo principal ao consolidar o plano Real e debelar a inflação. Esse sucesso custou um preço alto para a sociedade como indica o estoque líquido da dívida pública federal, que passou dos R$ 153,4 bilhões de reais em janeiro de 1995, para R$ 881,1 em dezembro de 2002. O governo foi obrigado a manter uma política de juros altos para conseguir rolar essa dívida que sempre dependeu dos humores do mercado internacional de capitais. Os consumidores elétricos, além de punidos pelo racionamento, tiveram suas tarifas em muito elevadas durante a gestão FHC. Considerando como deflator o INPC/IBGE, as tarifas médias tiveram um aumento real de 43,2%, sendo 31,1% para a classe de consumo industrial e 64,1% para a classe residencial", como mostra o estudo " Reforma e crise do setor elétrico no governo FHC", de José Goldenberg e Luiz Tadeu Siqueira Prado (aqui).

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FHC heroicamente conseguiu, através do Congresso Nacional, quebrar o monopólio da Petrobras instituído há 42 anos, vangloriando-se como uma das "reformas" que o País precisava para se "modernizar". Essa aprovação custou 1 bilhão ao governo. Confira aqui.

O escândalo do projeto Sivam (Sistema de Monitoramento da Amazônia) se deu através de um contrato fraudulento de 1,4 bilhão (o maior investimento individual na área de defesa do País) entre a empresa brasileira Esca, com a norte-americana Raytheon. Veja mais detalhes aqui.

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Na calada da madrugada de sábado quatro de novembro de 1995, FHC assinou a medida provisória que criou o PROER (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional). Ou seja, criou um programa de financiamento em condições favoráveis de juros e prazos de pagamento para salvar bancos ou incentivar fusões de instituições financeiras.

Segundo a mesma matéria do dado anterior, que foi veiculada no jornal Folha de São Paulo de 28 de fevereiro de 1997, o presidente Fernando Henrique Cardoso editou 77 MPs (medidas provisórias) em 785 dias de governo, média de uma nova MP a cada dez dias. Do total de medidas editadas, apenas 16 (o equivalente a 20,8%) viraram lei. Em um ano e três meses de governo, o antecessor, Itamar Franco, editou 33 medidas provisórias. Confira matéria completa aqui.

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As campanhas de FHC em 1994 e 1998 teriam se beneficiado de caixa dois. Em 94, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE e, em 1998, foram R$ 10,1 milhões. Mais detalhes aqui.

Propina na privatização da Vale e Telemar, Ricardo Sérgio de Oliveira (ex-caixa de campanha de FHC e José Serra, ex-diretor da Área Institucional do Banco do Brasil) é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão, ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar. Outros detalhes aqui.

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Para finalizar, vou apenas citar outros motivos que me fazem não aprovar o candidato Aécio, que será uma cópia turbinada e "upgradezada" de FHC. Emenda da reeleição, grampos telefônicos, TRT paulista, Ralos do DNER, DDD (o caladão), desvalorização do real, o caso Marka/FonteCindam, Biopirataria oficial, Fiasco dos 500 anos, Eduardo Jorge Caldas, drible na reforma tributária, rombo transamazônico na Sudam, desvios na Sudene, calote no Fundef, Abusos de MP´s, acidentes na Petrobras (muito estranho por sinal), desmatamento na Amazônia, esquema do FAT, mudanças na CLT, 121 obras irregulares, explosão da dívida pública, avanço da Dengue, verbas do BNDES, falácia da reforma agrária, intervenção na Previ...

Pois bem, não sei como não treme a cara de pau do senhor FHC para falar de ética, moral, combate à corrupção, se o seu governo foi a maior prova cabal da mais alta (e pior) corrupção da história brasileira. Ele está por trás de Aécio Neves e quer realizar o seu objetivo principal que é privatizar a Petrobras.

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Ora, ora, ora, vamos ser razoáveis e pensar juntos: se Aécio Neves foi tão bom administrador (como canta em debates e programas na TV), teve 92% de aprovação de governo (de 8 anos) em Minas e perdeu historicamente no primeiro turno para Fernando Pimentel (PT-MG), como também em votos válidos para presidente, para a candidata à reeleição Dilma Rousseff, como é que funciona essa matemática onde 2 – 1 = 1? Ou seja, Dilma menos Pimentel é igual a Aécio bem na fita em Minas Gerais? Está errado! Dilma mais Pimentel, campeões de votos dos mineiros, é igual a fim da era Neves no estado do pão de queijo. Isso é fato!

E por essas e outras que não acredito na campanha mentirosa e caluniosa do PSDB, que usam dos meios mais torpes para tentar desqualificar (com o apoio da grande Imprensa) a campanha vitoriosa da presidenta Dilma. Por isso não se engane com propostas mentirosas de Aécio e o alto tucanato, que são pais (só que não) de tudo que aconteceu de bom nesse país e padrasto do que há de pior.

Gostaria que alguém me respondesse por que Aécio esconde as tão misteriosas medidas impopulares se ele se considera um democrata-social? Se é de fato a favor dos trabalhadores?

Para mim, Aécio, FHC, Serra, Alckmin e cia Ltda escondem muito mais do que as velhas poeiras da corrupção, já conhecida dos brasileiros, mais timidamente divulgada hoje em dia.

O mensalão tucano que não sai do papel, o trensalão de São Paulo, Azeredo e suas manobras para não ser preso. Tudo farinha do mesmo saco, o velho e conhecido fardo da corrupção beneficiária de bancos e elites. Temos que impedir que o governo FHC volte travestido de mudança, que significa tão somente uma mudança pra pior.

Declaro aqui o meu apoio e voto na presidenta Dilma, a quem proporcionou a continuidade ao governo exitoso do nobre presidente Luís Inácio Lula da Silva. Queremos um Brasil que se preocupa realmente com os brasileiros. Um País que não se venda ao capital estrangeiro e nem se curve a nenhum outro lugar na esfera global. Um país mais justo e livre, que dá oportunidade aos mais humildes de poder estudar, ter uma casa digna para morar, alimentação (erradicando a fome) e muito mais saúde.

Diga não ao retrocesso tucano, votando em Aécio estará votando em FHC e sua política suja, enlameada pelo desejo de privatizar tudo.

Esse é o retrato do Brasil atual, sem maquiagens e nem trucagens de computação gráfica, como amplamente divulgado em programas políticos no rádio e TV durante o período eleitoral.

Eu e todos aqueles que acreditam num futuro melhor para o País estamos com Dilma, que se Deus quiser, será novamente a nossa presidenta .

A luta continua e não cessará nunca! Avante Dilma, avante meu Brasil. Retroceder nunca, render-se jamais!

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