Vamos produzir a PAZ

A epidemia da violência saiu dos subúrbios e favelas das grandes cidades e invadiu hospitais, restaurantes, hotéis, casas e apartamentos de luxo



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Praticamente a cada minuto pessoas são vítimas de violência (principalmente homicídios) em todos os recantos desse País. Matéria divulgada no site UOL em 27 de maio deste ano diz o seguinte: "O Brasil quebrou um triste recorde: teve o maior número de pessoas mortas em um ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira (27) no Mapa da Violência 2014, que compila dados de 2012. Ao todo, foram 56.337 mortes, o maior número desde 1980. O total supera o de vítimas no conflito da Chechênia, que durou de 1994 a 1996."

Em outras palavras, de maio até novembro decorreram seis meses, e pelo que sai no noticiário diariamente, esse dado triplicou. Antes só se viam violência em páginas amarelas nas contracapas de jornais. Hoje elas estão em primeira página, em páginas de política, cotidiano, cidades, geral, internacional e, claro, na página policial.

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Porém, uma coisa tem chamado muito a atenção das pessoas nos últimos tempos, que é a propagação de crimes e acidentes, com imagens fortes de copos ensanguentados, até nas redes sociais. Local dantes utilizado para compartilhamento de notícias pessoais, novidades, fofocas, entre outros etc e tal.

"As ações conjuntas entre Estados e a União para reduzir os homicídios são pontuais. Não existe um enfrentamento nacional, que abranja todas as esferas – municipal, estadual e federal", afirma Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador do estudo do Sistema de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, que registra as ocorrências desde 1980.

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Segundo a mesma matéria: "A taxa de homicídios também alcançou o patamar mais elevado, com 29 casos por 100 mil habitantes. O índice considerado 'não epidêmico' pela Organização Mundial da Saúde é de 10 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes. Em outra matéria, agora no site do gshow.com, no link do programa "Mais Você", de Ana Maria Braga, encontrei outro dado importante: "Já são 71, 7 por 100 mil habitantes". Ou seja, doze vezes do que nos EUA, que são de 5,5 por 100 mil habitantes.

Nesse mesmo link do programa, destaque para a entrevista que Ana Maria fez em 2005 com o então Ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos (que faleceu nesta manhã em São Paulo).

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Thomaz Bastos falou sobre a violência no Brasil: "O que funciona no combate à violência é a reformulação das principais instituições (Febem, polícias, poder judiciário e sistema dos presídios). Soluções mágicas, como mudar a lei apenas, não garante que vamos ter uma vida feliz, sem violência da noite para o dia. Atualmente, as polícias (em todos os níveis) são ineficientes por que não estão capacitadas, estruturadas e preparadas. A maioria dos crimes não chega no poder judiciário por que os autores não são encontrados. O segredo é organizar e equipar as equipes para assim combater os crimes."

Ele também ressaltou a importância do "Sistema Único de Segurança Pública, cujo objetivo é integrar os poderes, equipar as delegacias, fazer convênios para facilitar o trabalho das polícias em todos os níveis. O contato do governo federal com os estaduais é pacífico e apolítico, priorizando sempre o trabalho a ser realizado, independente do partido político dos governadores e prefeitos".

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É necessário mudar a mentalidade, aumentar o número de funcionários e a capacidade de punir os integrantes da própria polícia para combater a corrupção. Essas medidas provocam resultados a longo prazo. "É o caminho mais longo, mais doloroso, porém, mais eficaz", destacou o ex-ministro. Confira a íntegra aqui.

No meu entender, a questão da violência é muito mais alarmante do que os dados desconexos que apontam que, em 2005, houve 71,7 assassinatos por 100 mil habitantes, contra os 29 por 100 mil apresentados pelos dados oficiais de 2012.

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A epidemia da violência saiu dos subúrbios e favelas das grandes cidades e invadiu hospitais, restaurantes, hotéis, casas e apartamentos de luxo. Ninguém, em lugar algum, está protegido ou imune a essa assustadora situação.

O poder publico, as instituições, entidades de classe e a sociedade em geral, todos, precisam unir forças de maneira conjunta e sistemática para combater esse mal. Um dia foi um jovem na rua, no outro uma moça no estacionamento da faculdade, ontem um médico dentro de casa, hoje um pai de família dentro do carro e amanhã pode ser eu, você, seu pai, sua mãe, seu filho ou sua filha. Todos estamos reféns dessa infeliz situação.

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Só há uma forma de combater essa violência: Vamos produzir a PAZ!

Como? Fazendo cada um a sua parte, denunciado, informando as autoridades, procurando os seus direitos através dos meios judiciais. Enfim, não sendo complacente com essa situação. Muitos por aí dizem: "Eu não vou denunciar, não foi com ninguém da minha família". Ledo engano, um criminoso que comete um delito não tem senso de justiça. Ou seja, para ele o que vale é a sede do ato em si, seja matar, furtar, ferir, sequestrar etc.

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Se não acontecer uma resposta conjunta entre poder público e sociedade, vamos voltar à histórica antiga e buscar fazer justiça com as próprias mãos, o que seria pior. Tratar a violência com violência não é a solução. Volto ao mesmo ponto acima proposto: A melhor solução pra acabar com a violência é produzindo a PAZ!

#PAZBRAZIL #PAZMaranhao

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