Juazeiro do Norte agoniza

Os dois primeiros anos do Governo Raimundo Macêdo foram cheios de contradições, trapalhadas, denúncias, fechamento de vários equipamentos e a redução significativa do atendimento, além do Ad infinitum das propostas e promessas eleitorais



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Os dois primeiros anos do Governo Raimundo Macêdo em Juazeiro do Norte foram cheios de contradições, trapalhadas, denúncias, fechamento de vários equipamentos que atendiam a população e a redução significativa do atendimento, além do Ad infinitum das propostas e promessas eleitorais. Para ficarmos em apenas duas, citamos as propostas de construção de um hospital municipal grandioso e moderno e a mirabolante construção de um viaduto com restaurante suspenso na rotatória do Giradouro. Que obviamente como a realidade provou, era coisa de marqueteiro esperto aliado a político metido a "sabido".

Falar da saúde pública é ser repetitiva. É falar da falta de médicos, de fechamento de hospital, da redução de atendimentos, da falta de um planejamento estratégico ou minimamente emergencial, que trate a questão da saúde pública como prioridade e de forma transparente aos olhos da população.

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Aos cidadãos de boa índole não podem encarar como normal que a prefeitura de Juazeiro do Norte promova o corte abrupto dos repasses financeiros ao Hospital Regional, Policlínica e ao CEO, que são de sua responsabilidade, por usar esses equipamentos no atendimento dos seus munícipes. Ou seja, não dispõe de atendimento para população no município, utiliza-se dos equipamentos do Estado e simplesmente não paga a sua parcela. E isso, causa prejuízos e transtornos aos demais municípios da região que veem os serviços ficarem comprometidos pela falta de pagamento do maior município que compõe o consórcio, embora pagar parece não ser o forte da prefeitura neste atual momento. Que o diga a PREVIJUNO e os servidores municipais que estão com um rombo de mais de 16 milhões de reais no caixa da previdência municipal por falta de pagamento dos valores referente ao recolhimento previdenciário que compete ao município.

Greve dos professores municipais, dos agentes de endemias e dos agentes do Demutran. E haja gente a se mobilizar contra a total falta de políticas públicas que deem respostas ao descalabro administrativo que passa a nossa querida Juazeiro do Norte. Chuva de 20 milímetros é na certa catástrofe de grandes proporções, gerando de imediato um decreto de calamidade publica. Ou seja, espera-se a chuva para a oficialização da calamidade que não veio com a precipitação pluviométrica em 2015 mas, instalou-se em janeiro de 2013 no palácio José Geraldo da Cruz.

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Há caldeirões abertos de todas as profundidades e larguras nas diversas ruas e avenidas da cidade. Transitar por ruas sem a mínima condição de trafegabilidade, ou cair em uma cratera, já faz parte do dia-a-dia da população juazeirense. Essa é a nossa infraestrutura urbana para uma cidade que tem uma frota de aproximadamente 29 mil carros, 52 mil motos e quase trezentos mil habitantes.

As reações da população a esse descalabro administrativo, podem ser sentidas, ouvidas e comentadas nas muitas esquinas existentes na cidade. No mínimo a população classifica esse governo municipal como pífio e incompetente para não entrar aqui em outras searas mais constrangedoras para o gestor municipal e os seus.

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O Prefeito Raimundo Macêdo não apresentou um só programa efetivo para aumentar a receita, impulsionar o crescimento da cidade e reduzir o seu déficit financeiro. Pelo contrário, enviou à Câmara Municipal projeto solicitando a autorização para contrair um empréstimo de 50 milhões de reais.

Nada mais lamentável do que a trapalhada de nomear a família para ocupar os cargos no município. Nomear filha, nora, sobrinho e outros da família, além de moralmente condenável, é um ato absolutamente ilegal que caracteriza o nepotismo e fere a determinação do Supremo Tribunal Federal emitida a partir da Súmula Vinculante nº 13, como também fere o princípio da impessoalidade, previsto no art. 37 da Constituição Federal, a qual deve reger as nomeações públicas.

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Enquanto isto, o silêncio da mídia local é ensurdecedor. Já imaginaram se fosse outro gestor sem rádio ou canal de televisão de sua propriedade? Isso tudo seria tratado como um grande escândalo! Haveria choro no jornal da manhã e ranger de dentes no almoço. Mas, não se ouve uma só crítica que seja a este completo desgoverno e abandono que Juazeiro do Norte vem vivendo nesses últimos dois anos.

Muito pouco de útil ou quase nada se aproveita desses dois anos e quatro meses da gestão intitulada "Juazeiro pela Vontade do Povo".

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