Imprensa alienígena quer jogar Lula na lama e FHC no altar - Dois pesos e duas medidas

Seria cômico se não fosse trágico, ridículo e surreal. O Instituto Lula recebe financiamento legal de uma empreiteira para logo ser transformado em "escândalo" midiático

Seria cômico se não fosse trágico, ridículo e surreal. O Instituto Lula recebe financiamento legal de uma empreiteira para logo ser transformado em "escândalo" midiático
Seria cômico se não fosse trágico, ridículo e surreal. O Instituto Lula recebe financiamento legal de uma empreiteira para logo ser transformado em "escândalo" midiático (Foto: Davis Sena Filho)


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Quando o presidente conservador, Fernando Henrique Cardoso, terminou seu segundo mandato presidencial, o tucano já tratava de questões pecuniárias sobre a criação do Instituto FHC (IFHC). A entidade para funcionar recebeu muito dinheiro, além de terem cedido um andar inteiro para que os trabalhos fossem realizados pelos seus funcionários e administradores.

A revista Época e a Veja, por exemplo, bem como os jornalões de direita e de oposição aos governos trabalhistas de Lula e Dilma, nunca trataram do assunto com conotação escandalosa, a dar uma repercussão à criação do IFHC, em uma atmosfera de ilegalidade e malfeitos, como o faz agora, partidariamente, com o Instituto Lula.

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A entidade do líder petista recebeu dinheiro da empreiteira Camargo Correa, tal qual a de Fernando Henrique Cardoso, que também foi financiada pela Sabesp, uma empresa pública paulista, ou seja, o IFHC recebeu recursos provenientes de impostos e taxas, já que as estatais são sustentadas pelo dinheiro do contribuinte.

Contudo, a imprensa dos magnatas bilionários continua a trilhar por veredas repletas de perversidades e torpezas, manipulações e distorções dos fatos e das realidades, por motivo de já estar em campanha eleitoral a presidente da República desde o dia seguinte à vitória de Dilma Rousseff nas eleições de outubro do ano passado.

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É assim que a banda toca nessas plagas, até porque até hoje não foi regulamentado o setor econômico de comunicação, que inclui as concessões públicas das mídias privadas, ideológicas e políticas dos magnatas bilionários de imprensa, conforme reza a Constituição deste País, que teima em empurrar certos temas com a barriga, a despeito do prejuízo causado à grande maioria da população brasileira.

O Brasil até hoje, passados 27 anos da promulgação da Carta Magna, ainda não possui um marco regulatório para o segmento midiático, cujos donos tratam o poderoso País de língua portuguesa, a sexta maior economia do mundo, como se fosse o quintal da casa (grande) deles.

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É realmente o fim da picada a falta de atitude dos governos do PT quanto a regular um setor que está nas mãos de megaempresários que já demonstraram, no decorrer da história, não terem quaisquer compromissos com o Brasil, bem como, indevidamente e muitas vezes criminosamente, interferiram na política brasileira, como se fossem um partido de direita com vocação golpista. E, de fato, este processo draconiano acontece.

Por causa desse perfil e essência intervencionista, a imprensa de mercado que viceja neste País tenta emparedar o Governo Dilma, além de nos últimos meses estar repercutir uma campanha insidiosa e sem trégua contra o ex-presidente Lula, que, por intermédio de seu Instituto, tem respondido a altura às calúnias e às difamações provenientes de publicações direitistas e de oposição como a Época (Globo) e a Veja (Abril), duas empresas que há décadas vivem do dinheiro público e de empréstimos a juros baixos em bancos de fomento.

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Duas pseudo-revistas de passado político deverasmente questionável, a começar pela associação de dois de seus editores-chefes que se aventuraram com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, cujo propósito era desestabilizar o Governo Dilma e o Governo do DF de Agnelo Queiroz.

E assim foi feito durante anos, até a cassação do senador do DEM, Demóstenes Torres, o "Plutarco" da imprensa familiar, também envolvido nesse esquema criminoso, fato este que cooperou para dar fim aos ataques desse grupo ilegal às autoridades do DF e do Governo Central, sendo que muitos caíram, pois perderam seus espaços, tiveram seus nomes jogados na lama, sem direito de defesa na imprensa corporativa e alienígena, como ocorreu com o ministro do Esporte, Orlando Silva. Depois ficou comprovado que ele não cometeu quaisquer malfeitos. Porém, já era tarde. Os inimigos do Governo conseguiram concretizar seus intentos.

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Este é o método fascista praticado por esses meios de comunicação pertencentes a megaempresários que tem em suas contas bilhões de reais e que lutam para pautar o País e os mandatários eleitos pela vontade soberana do povo brasileiro. Tal método é aplicado agora contra o ex-presidente Lula, por ser ele um virtual candidato à Presidência em 2018.

Seu Instituto está a ser duramente atacado. Uma forma de desconstruí-lo, desqualificá-lo e, o mais importante, criminalizá-lo. É surreal. Uma imprensa empresarial criminosa, mentirosa e manipuladora, acusada de sonegar impostos e de se partidarizar, acusa Lula de ter recebido dinheiro para fazer funcionar seu Instituto, que não incorreu em quaisquer ilegalidades e muito menos recebeu dinheiro público, como aconteceu com o Instituto de FHC, que também recebeu dinheiro da Camargo Correa.

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Dois pesos para duas medidas; e muito cinismo e hipocrisia aplicados nas veias! Esta é a imprensa comercial e privada brasileira e habitada por jornalistas que vendem a alma para se darem bem na vida. E a imprensa burguesa se considera séria! Seria cômico se não fosse trágico, ridículo e surreal. O Instituto Lula recebe financiamento legal de uma empreiteira para logo ser transformado em "escândalo" midiático.

Por sua vez, FHC — o Neoliberal I — recebe R$ 500 mil da Sabesp (empresa pública controlada pelo PSDB) e R$ 7 milhões das empresas Camargo Correa, Suzano, Grupo Gerdau, Klabin, Odebrecht, dentre outras empresas, porque foram 12 empresários, que adentraram o Palácio da Alvorada para que o Neoliberal I pudesse passar o chapéu e, consequentemente, obter dinheiro para poder criar o Instituto FHC.

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Todavia, os recursos que o Instituto Lula recebeu são escandalosos para a imprensa de direita, evidentemente. Acontece que o Instituto Lula não cometeu quaisquer malfeitos, e a verdade é que essas acusações são fakes, ou seja, farsas montadas para que a imagem de Lula seja desmerecida e desconstruída perante o povo brasileiro. Como se o povo fosse burro ou pensasse de forma deturpada e distorcida, como os coxinhas paneleiros de classe média. Ledo engano. A imprensa familiar quer jogar o Lula na lama e o FHC no altar. Dois pesos e duas medidas. Lula não cometeu crime. É isso aí.

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