Presidente diz que Conselho de Ética “não vai dar vida fácil” a Cunha

"Não vamos apreciar uma representação contra o presidente, mas contra o deputado Eduardo Cunha. Aliás, aqui [no Conselho de Ética] só há espaço para um presidente, que sou eu", afirmou o deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), desafeto do presidente da Câmara e responsável por conduzir o pedido de investigação apresentado ontem pelo Psol e pela Rede contra o peemedebista; relator do processo será escolhido na próxima semana, a partir de uma lista tríplice

"Não vamos apreciar uma representação contra o presidente, mas contra o deputado Eduardo Cunha. Aliás, aqui [no Conselho de Ética] só há espaço para um presidente, que sou eu", afirmou o deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), desafeto do presidente da Câmara e responsável por conduzir o pedido de investigação apresentado ontem pelo Psol e pela Rede contra o peemedebista; relator do processo será escolhido na próxima semana, a partir de uma lista tríplice
"Não vamos apreciar uma representação contra o presidente, mas contra o deputado Eduardo Cunha. Aliás, aqui [no Conselho de Ética] só há espaço para um presidente, que sou eu", afirmou o deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), desafeto do presidente da Câmara e responsável por conduzir o pedido de investigação apresentado ontem pelo Psol e pela Rede contra o peemedebista; relator do processo será escolhido na próxima semana, a partir de uma lista tríplice (Foto: Gisele Federicce)


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Bahia 247 – O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados "não vai dar vida fácil" ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A declaração é do presidente do colegiado, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), desafeto do peemedebista.

"Não vamos apreciar uma representação contra o presidente, mas contra o deputado Eduardo Cunha. Aliás, aqui [no Conselho de Ética] só há espaço para um presidente, que sou eu", comentou o parlamentar nesta quarta-feira 14.

Com Araújo à frente da condução do julgamento, cujo pedido foi apresentado ontem pelos partidos PSOL e Rede, com apoio de boa parte da bancada do PT, a expectativa é de que a tramitação do processo seja célere.

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O relator do caso será escolhido na próxima semana, a partir de uma lista tríplice. Saiba mais na reportagem da Agência Brasil:

Relator de processo contra presidente da Câmara será escolhido na próxima semana

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Carolina Gonçalves - Na próxima semana, será escolhido o relator do processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Conselho de Ética. A escolha será feita a partir de uma lista tríplice.

Hoje (14), o presidente do conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA), entrega à Mesa Diretora o ofício com a representação apresentada pelos partidos PSOL e Rede Sustentabilidade e assinada por 48 deputados de outros cinco partidos (entre eles, PPS, PT e PSB). A partir da entrega, passa a contar prazo de três sessões deliberativas, ordinárias e extraordinárias, para que o documento seja devolvido ao conselho e o processo aberto.

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Os três nomes que concorrerão à relatoria serão sorteados entre os 21 integrantes do conselho. Não poderão participar parlamentares do estado – Rio de Janeiro - nem do mesmo partido de Cunha. Por esta regra, ficam excluídos Mauro Lopes (PMDB-MG) e Washington Reis (PMDB-RJ). Nenhum dos dois assinou a representação, que tem um único peemedebista signatário, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).

Além de parlamentares da base governista, líderes da oposição também divulgaram no último sábado (10) uma nota defendendo o afastamento de Cunha do cargo em função das denúncias veiculadas recentemente pela imprensa, de que o presidente da Câmara tem contas na Suíça com dinheiro oriundo de pagamento de propina. Desde ontem (13), o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), afirma que a nota foi um manifesto "público e amplo" da oposição.

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Perguntado nesta quarta-feira sobre a nota, o parlamentar negou qualquer constrangimento em falar sobre o assunto e disse que é a favor da verdade "doa a quem doer". "Defendemos a ampla e total apuração de todas as denúncias, seja do presidente da Casa ou qualquer outra autoridade pública. Ninguém vai ser blindado pelo Democratas ou nenhum outro partido de oposição. Acho que todos têm direito à defesa de acordo com a própria Constituição e os princípios democráticos, mas tem que se processar a apuração dos fatos, recepcionando as informações e provas e indícios encaminhados pela Procuradoria-Geral da República para que a gente possa conhecer a verdade".

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