Fim da era Carmen Lúcia: Aécio protegido e Lula preso

Com a posse de José Antonio Dias Toffoli na presidência STF, chega ao fim nesta quinta a era Cármen Lúcia à frente da corte; as marcas que ela deixa depois de dois anos são suficientes para caracterizá-la como responsável por um dos períodos mais tenebrosos da história do STF; os símbolos de seu período: a proteção a Aécio Neves e a feroz perseguição a Luiz Inácio Lula da Silva

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247 - Com a posse de José Antonio Dias Toffoli na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta (13) às 17h, chega ao fim a era Cármen Lúcia à frente da corte. Assumindo a presidência da corte em 12 de setembro de 2016, as marcas que Lúcia deixa depois de dois anos são suficientes para caracterizá-la como responsável por um dos períodos mais tenebrosos da história do STF. Os símbolos de seu período: a proteção a Aécio Neves e a feroz perseguição a Luiz Inácio Lula da Silva. Na qualidade de presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que os presidentes do STF exercem, ela foi responsável pelo estímulo à transformação do Judiciário brasileiro numa máquina de perseguição política e insubordinação à Constituição. 

Duas sessões do STF são emblemáticas da presidência de Cármen Lúcia e em ambas ela decidiu os rumos do STF:

A primeira foi em 11 outubro de 2017, quando, em aliança com o ministro-tucano Alexandre de Moraes, manobrou as 12 horas de sessão da corte para garantir proteção a Aécio Neves. A corte decidiu corretamente que para que um parlamentar seja afastado do mandato, sua casa legislativa precisa concordar, mas o que esteve em jogo na sessão não foi a tese, mas preservar o mandato de senador de Aécio.

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Na segunda, Cármen não apenas operou na organização da pauta e no andamento da sessão, como deu o voto decisivo. Em 4 de abril, por 6 votos a 5, com o voto de desempate da ministra, o STF rejeitou opedido de habeas corpus preventivo da defesa e com isso jogou Lula na prisão.

Dois anos sombrios para a Justiça no país. 

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