Boulos: Terrorista não é quem luta por direitos, mas miliciano que mata e impõe pânico
O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos, repudiou o projeto encaminhado pelo governo Bolsonaro que, segundo ele, pretende enquadrar os movimentos sociais na lei de combate ao terrorismo; "Quem luta por direitos não é terrorista. Terrorista é miliciano que mata e impõe pânico nas comunidades", enfatizou Boulos
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247 - A Câmara dos Deputados vai votar o PL 10431/18, encaminhado pelo governo Bolsonaro, que pode criminalizar movimentos sociais como terrorismo.
O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos, repudiou o projeto. "Quem luta por direitos não é terrorista. Terrorista é miliciano que mata e impõe pânico nas comunidades. Terrorista é quem promove crimes ambientais que ceifam centenas de vidas", enfatizou Boulos.
O líder do MTST disse ainda que se Bolsonaro quer acabar com os movimentos, não pode ser "com leis ou porrada". "Quer acabar com o MTST? Tem um jeito: construa 7 milhões de casas pra todos os sem-teto do país. Enquanto não for feito, o movimento seguirá", advertiu.
Deputados do Psol, do PCdoB e do PT manifestaram repúdio à proposta durante sessão plenária. "O que está atrás dessa proposta é a criminalização de movimentos sociais", disse o líder do PSOL, Ivan Valente. O partido é autor do pedido que tentou retirar o texto de pauta, posição apoiada por PT e PCdoB.
Voltou à discussão hoje Projeto de Lei que pode criminalizar movimentos sociais como terrorismo. Quem luta por direitos não é terrorista. Terrorista é miliciano que mata e impõe pânico nas comunidades. Terrorista é quem promove crimes ambientais que ceifam centenas de vidas.
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) 12 de fevereiro de 2019
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