Estratégia é jogar decano para a próxima semana

Com voto longo, um dos mais extensos de toda a Ação Penal 470, Gilmar Mendes fez um jogo combinado com o presidente da corte, Joaquim Barbosa; provavelmente, haverá tempo apenas para a fala de Marco Aurélio Mello, que levará o placar a 5 a 5; com isso, decisão ficaria com o decano Celso de Mello, mas Barbosa deve encerrar prematuramente a sessão, por volta de 18h, assim como fez ontem; resultado: o decano só votará na próxima semana, depois das capas que virão de Veja e Época e de diversos editoriais na imprensa; a aposta da ala acusatória do STF é que o decano não aguentará a pressão da mídia, tendo que votar com a faca no pescoço e, talvez, de joelhos

Com voto longo, um dos mais extensos de toda a Ação Penal 470, Gilmar Mendes fez um jogo combinado com o presidente da corte, Joaquim Barbosa; provavelmente, haverá tempo apenas para a fala de Marco Aurélio Mello, que levará o placar a 5 a 5; com isso, decisão ficaria com o decano Celso de Mello, mas Barbosa deve encerrar prematuramente a sessão, por volta de 18h, assim como fez ontem; resultado: o decano só votará na próxima semana, depois das capas que virão de Veja e Época e de diversos editoriais na imprensa; a aposta da ala acusatória do STF é que o decano não aguentará a pressão da mídia, tendo que votar com a faca no pescoço e, talvez, de joelhos
Com voto longo, um dos mais extensos de toda a Ação Penal 470, Gilmar Mendes fez um jogo combinado com o presidente da corte, Joaquim Barbosa; provavelmente, haverá tempo apenas para a fala de Marco Aurélio Mello, que levará o placar a 5 a 5; com isso, decisão ficaria com o decano Celso de Mello, mas Barbosa deve encerrar prematuramente a sessão, por volta de 18h, assim como fez ontem; resultado: o decano só votará na próxima semana, depois das capas que virão de Veja e Época e de diversos editoriais na imprensa; a aposta da ala acusatória do STF é que o decano não aguentará a pressão da mídia, tendo que votar com a faca no pescoço e, talvez, de joelhos (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal, dificilmente votará nesta quinta-feira. Numa estratégia combinada pela ala acusatória da Corte, Gilmar Mendes pronunciou um dos votos mais longos de toda a Ação Penal 470, ao contrário dos demais ministros, que foram breves em suas falas. 

Com isso, depois do intervalo, só haverá tempo para o voto de Marco Aurélio Mello, que deve levar o placar sobre a admissibilidade dos embargos infringentes a 5 a 5. Assim como fez ontem, Barbosa deve encerrar a sessão pontualmente às 18h.

A decisão, assim, cairia nas mãos do decano Celso de Mello, que já se pronunciou, na própria Ação Penal 470, de forma enfática em defesa dos embargos (assista aqui). 

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A aposta de Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa é que, ao empurrar o voto do decano para a próxima semana, haverá mais tempo para que ele seja pressionado pela mídia conservadora. Virão editoriais, capas de revistas e até abordagens pessoais clamando para que ele faça uma pirueta intelectual e mude seu voto.

Na prática, Gilmar e Barbosa trabalham para que o decano, suscetível à pressão midiática, vote com a faca no pescoço e negue o direito de defesa aos réus.

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