Cerveró, responsável por Pasadena, é exonerado

Engenheiro Nestor Cerveró foi exonerado da diretoria financeira da BR Distribuidora nesta sexta (21); demissão acontece três dias após ele ser apontado pela presidente Dilma como responsável pelo erro que a levou aprovar a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos; tema está sendo explorado ostensivamente pela oposição, que tenta emplacar uma CPI contra a Petrobras; demissão de Cerveró acalmará ânimos em torno da polêmica?

Engenheiro Nestor Cerveró foi exonerado da diretoria financeira da BR Distribuidora nesta sexta (21); demissão acontece três dias após ele ser apontado pela presidente Dilma como responsável pelo erro que a levou aprovar a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos; tema está sendo explorado ostensivamente pela oposição, que tenta emplacar uma CPI contra a Petrobras; demissão de Cerveró acalmará ânimos em torno da polêmica?
Engenheiro Nestor Cerveró foi exonerado da diretoria financeira da BR Distribuidora nesta sexta (21); demissão acontece três dias após ele ser apontado pela presidente Dilma como responsável pelo erro que a levou aprovar a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos; tema está sendo explorado ostensivamente pela oposição, que tenta emplacar uma CPI contra a Petrobras; demissão de Cerveró acalmará ânimos em torno da polêmica? (Foto: Valter Lima)


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247 - O engenheiro Nestor Cerveró foi exonerado da diretoria financeira da BR Distribuidora nesta sexta-feira (21). Demissão acontece três dias após ele ser apontado pela presidente Dilma Rousseff como responsável pelo erro que a levou aprovar a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Ele está em viagem de férias. Cerveró conduziu as negociações para a compra de 50% da refinaria Pasadena, em 2006.

O negócio é investigada pelo Tribunal de Contas da União, Ministério Público do Rio e pela Polícia Federal. A principal polêmica é o preço da aquisição: o valor que a Petrobras pagou em 2006 à Astra Oil para a compra de 50% da refinaria –US$ 360 milhões – é oito vezes maior do que a empresa belga havia pago, no ano anterior, pela unidade inteira.

Além disso, a Petrobras ainda teve de gastar mais US$ 820,5 milhões no negócio, pois foi obrigada a comprar os outros 50% da refinaria. Isso porque a estatal e a Astra Oil se desentenderam e entraram em litígio. Havia uma cláusula no contrato, chamada de "put option", estabelecendo que, em caso de desacordo entre sócios, um deveria comprar a parte do outro.

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Representantes da Petrobras negaram irregularidade na compra da refinaria. Dilma, então ministra-chefe da Casa Civil no governo Lula, presidia o Conselho de Administração da Petrobras na época da compra da refinaria. Depois que essa informação veio à tona, o governo afirmou que a aquisição foi feita com base em um relatório falho. Tema tem sido utilizado, ostensivamente, pela oposição para criticar a capacidade gerencial da presidente. 

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