Acordo blinda empreiteiras na CPMI da Petrobras

Plano articulado entre governistas e oposicionistas deixa fornecedores da estatal, responsáveis por um terço das doações a campanhas da última eleição, de fora da comissão mista; decisão, tomada após reuniões entre tucanos e peemedebistas, com o aval de petistas, foi de explorar personagens simbólicos como o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef

Plano articulado entre governistas e oposicionistas deixa fornecedores da estatal, responsáveis por um terço das doações a campanhas da última eleição, de fora da comissão mista; decisão, tomada após reuniões entre tucanos e peemedebistas, com o aval de petistas, foi de explorar personagens simbólicos como o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef
Plano articulado entre governistas e oposicionistas deixa fornecedores da estatal, responsáveis por um terço das doações a campanhas da última eleição, de fora da comissão mista; decisão, tomada após reuniões entre tucanos e peemedebistas, com o aval de petistas, foi de explorar personagens simbólicos como o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef (Foto: Gisele Federicce)


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247 – Um acordo acertado entre parlamentares da oposição e integrantes da base do governo Dilma Rousseff blinda as empresas fornecedoras da Petrobras de serem convocadas a se esclarecer na CPI mista que investiga denúncias de irregularidades em contratos da estatal no Congresso.

Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a decisão foi tomada após reuniões entre o senador Aécio Neves (PSDB-MG), principal articulador da comissão parlamentar de inquérito, e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com o aval de petistas e da articulação política do Palácio do Planalto.

O plano agora é focar em personagens simbólicos envolvidos com denúncias contra a Petrobras, como o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, principal alvo da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. As empresas, responsáveis por um terço das doações privadas a campanhas políticas nas últimas eleições, ficarão de fora.

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Requerimentos de quebra de sigilo de grandes construtoras como Camargo Corrêa e OAS, por exemplo, tendem a não ganhar andamento na investigação parlamentar. A estratégia é evitar quebras de sigilo generalizadas, expondo assim os doadores de campanhas dos políticos.

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