Barbosa quer mandar no STF mesmo fora dele

Presidente demissionário do Superior Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que se notabilizou por práticas autoritárias durante sua gestão, agora flerta com o ridículo: quer influir na gestão de Ricardo Lewandowski, ao querer manter 46 funcionários comissionados do seu gabinete mesmo após sua saída; além disso, trabalho que ficaria sob responsabilidade de todos esses assessores, que são da confiança de Barbosa e não de outro ministro, pode ser feito por, no máximo, cinco profissionais; patético

Presidente demissionário do Superior Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que se notabilizou por práticas autoritárias durante sua gestão, agora flerta com o ridículo: quer influir na gestão de Ricardo Lewandowski, ao querer manter 46 funcionários comissionados do seu gabinete mesmo após sua saída; além disso, trabalho que ficaria sob responsabilidade de todos esses assessores, que são da confiança de Barbosa e não de outro ministro, pode ser feito por, no máximo, cinco profissionais; patético
Presidente demissionário do Superior Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que se notabilizou por práticas autoritárias durante sua gestão, agora flerta com o ridículo: quer influir na gestão de Ricardo Lewandowski, ao querer manter 46 funcionários comissionados do seu gabinete mesmo após sua saída; além disso, trabalho que ficaria sob responsabilidade de todos esses assessores, que são da confiança de Barbosa e não de outro ministro, pode ser feito por, no máximo, cinco profissionais; patético (Foto: Valter Lima)


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247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa encaminhou um novo ofício ao vice-presidente da corte, Ricardo Lewandowski, reiterando pedido pela manutenção de 46 servidores do seu gabinete na corte, após sua aposentadoria. Barbosa já deveria estar aposentado desde a última quinta-feira (10), mas adiou a saída para 6 de agosto. 

O documento com o pedido esdrúxulo de Barbosa foi recebido nesta sexta-feira (11) pelo gabinete de Lewandowski. No ofício anterior, de segunda-feira (7), Barbosa havia enviado a Lewandowski uma relação de indicados aos cargos em comissão, funções comissionadas e demais servidores que ''deverão retornar'' ao seu gabinete de ministro assim que ele deixar a corte. O caso gerou novo, e talvez o último, embate entre Barbosa e seu sucessor na presidência da corte.

Em novo ofício, datado do dia 9, Barbosa cita o regulamento interno do tribunal para justificar seu pedido. De acordo com as regras, quando um ministro está de saída, seus assessores serão exonerados 120 dias após seus afastamento. 

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"Em face da clareza das normas internas, sigo na expectativa de que as tradições desta Casa venham a ser observadas na presente transição, evitando-se, com isso, que se cause inesperado desassossego aos profissionais técnicos que, por longo tempo, vêm prestando inestimáveis serviços a este tribunal", diz trecho do ofício.

Quatro ministros do STF ouvidos pelo jornal Folha de S. Paulo dizem que o ofício de Barbosa, apesar de legal, não é comum. A praxe é o presidente que deixa o cargo entregar um pedido de exoneração de todos os funcionários. Os concursados são realocados, e os que não são deixam o Supremo.

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O gabinete sem o novo ministro tem de ficar aberto para consultas a processos existentes. Para esse serviço, bastam quatro ou cinco funcionários, 10% dos 46 que Barbosa deseja manter empregados. Cada gabinete tem, em média, 30 funcionários. Ou seja, o de Barbosa já é um gabinete com excesso de comissionados.

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