Dallari: ato por volta da ditadura é ‘quase patético’

Coordenador da Comissão Nacional da Verdade, o advogado e professor Pedro Dallari considera que há certo exagero na reação às manifestações que pedem a volta do regime militar no Brasil; "Acho que a democracia se consolidou no Brasil e que as pessoas exageram um pouco. Esse tipo de manifestação tem pouca gente e é quase patética", disse

Coordenador da Comissão Nacional da Verdade, o advogado e professor Pedro Dallari considera que há certo exagero na reação às manifestações que pedem a volta do regime militar no Brasil; "Acho que a democracia se consolidou no Brasil e que as pessoas exageram um pouco. Esse tipo de manifestação tem pouca gente e é quase patética", disse
Coordenador da Comissão Nacional da Verdade, o advogado e professor Pedro Dallari considera que há certo exagero na reação às manifestações que pedem a volta do regime militar no Brasil; "Acho que a democracia se consolidou no Brasil e que as pessoas exageram um pouco. Esse tipo de manifestação tem pouca gente e é quase patética", disse (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Pedro Dallari, comentou nesta sexta-feira 7 as manifestações que pedem a volta do regime militar no Brasil e disse ver certo exagero na reação aos atos, segundo ele, 'quase patéticos'. No sábado 1º, cerca de 1,5 mil pessoas se reuniram na Avenida Paulista, em São Paulo, para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff e a volta dos militares no poder.

"Está claro que a sociedade está descontente com a democracia como ela é, mas acha que a solução tem que ser buscada na democracia", afirmou. "Isso é um ganho. Acho que a democracia se consolidou no Brasil e que as pessoas exageram um pouco. Esse tipo de manifestação tem pouca gente e é quase patética", disse, durante participação no programa de entrevistas Café Filosófico.

Especificamente sobre a manifestação do último sábado, ele lembra que ela acabou se dividindo, com uns querendo a volta da ditadura e outros contra o resultado das urnas, que deu vitória à presidente Dilma, mas não a favor do regime militar. "Começaram a brigar", lembra ele. Ele afirmou ainda que esta não foi a primeira manifestação pedindo a volta dos militares, mas ressaltou que nenhuma tem adesão expressiva. Ele classificou como "pífias" as manifestações no aniversário de 50 anos do golpe.

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