Moro nega a Dirceu acesso à delação de Pascowitch

Juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, indeferiu o pedido feito pelo ex-ministro José Dirceu para ter acesso ao conteúdo do depoimento do empresário Milton Pascowitch, apontado como lobista e elo entre Dirceu e o PT; segundo Moro, a decisão é "indispensável para a eficácia das diligências investigativas em curso"

Juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, indeferiu o pedido feito pelo ex-ministro José Dirceu para ter acesso ao conteúdo do depoimento do empresário Milton Pascowitch, apontado como lobista e elo entre Dirceu e o PT; segundo Moro, a decisão é "indispensável para a eficácia das diligências investigativas em curso"
Juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, indeferiu o pedido feito pelo ex-ministro José Dirceu para ter acesso ao conteúdo do depoimento do empresário Milton Pascowitch, apontado como lobista e elo entre Dirceu e o PT; segundo Moro, a decisão é "indispensável para a eficácia das diligências investigativas em curso" (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O juiz federal Sérgio Moro indeferiu o pedido feito pelo ex-ministro José Dirceu para ter acesso ao conteúdo do depoimento da delação premiada do lobista Milton Pascowitch. Em seu depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), Pascowitch declarou que o dinheiro repassado à empresa JD Consultoria, de propriedade do ex-ministro, era o pagamento de propina e não pela prestação de serviços de consultoria.

Segundo Moro, a negação de acesso ao conteúdo da delação premiada feita pelo lobista é "indispensável para a eficácia das diligências investigativas em curso". Ainda segundo ele, "apesar da divulgação pela imprensa da existência do acordo, seu conteúdo permanece resguardado". Moro observou, também, que o acesso ao depoimento de Pascowitch só deverá acontecer após o MPF formular a denúncia, possibilitando assim que José Dirceu tenha direito ao contraditório.

De acordo com a Justiça Federal do Paraná, Dirceu declarou ter recebido R$ 1,4 milhão da empresa Jamp, pertencente a Pascowitch, como sendo o pagamento de uma consultoria prestada à empreiteira Engevix. A defesa de Dirceu também encaminhou um documento à Justiça dado ciência que Pascowitch também teria pago R$ 400 mil como entrada no imóvel onde funciona a empresa de consultoria do ex-ministro, em São Paulo.

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