Operador de propinas na Petrobras movimentou R$ 220 milhões

Um laudo contábil-financeiro elaborado por peritos criminais da Polícia Federal revela que entre 2003 e 2014 foram movimentados R$ 220 milhões, em valores brutos, na contas de Mário Góes, que é apontado como operador de propinas na Diretoria de Serviços da Petrobras, e de empresas ligadas a ele; Góes está em Curitiba, desde fevereiro; os peritos identificaram também que 'empresas e consórcios ligados aos Grupos Odebrecht e Andrade Gutierrez efetuaram transferências de recursos a crédito dessas empresas em um total de R$6,4 milhões, entre 2004 e 2009, para as contas do perador

Um laudo contábil-financeiro elaborado por peritos criminais da Polícia Federal revela que entre 2003 e 2014 foram movimentados R$ 220 milhões, em valores brutos, na contas de Mário Góes, que é apontado como operador de propinas na Diretoria de Serviços da Petrobras, e de empresas ligadas a ele; Góes está em Curitiba, desde fevereiro; os peritos identificaram também que 'empresas e consórcios ligados aos Grupos Odebrecht e Andrade Gutierrez efetuaram transferências de recursos a crédito dessas empresas em um total de R$6,4 milhões, entre 2004 e 2009, para as contas do perador
Um laudo contábil-financeiro elaborado por peritos criminais da Polícia Federal revela que entre 2003 e 2014 foram movimentados R$ 220 milhões, em valores brutos, na contas de Mário Góes, que é apontado como operador de propinas na Diretoria de Serviços da Petrobras, e de empresas ligadas a ele; Góes está em Curitiba, desde fevereiro; os peritos identificaram também que 'empresas e consórcios ligados aos Grupos Odebrecht e Andrade Gutierrez efetuaram transferências de recursos a crédito dessas empresas em um total de R$6,4 milhões, entre 2004 e 2009, para as contas do perador (Foto: Valter Lima)


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247 - Um laudo contábil-financeiro elaborado por peritos criminais da Polícia Federal revela que entre 2003 e 2014 foram movimentados R$ 220 milhões, em valores brutos, na contas de Mário Góes, que é apontado como operador de propinas na Diretoria de Serviços da Petrobras. Ele está em Curitiba, desde fevereiro.

Análise preliminar dos peritos indicou que a movimentação financeira nas contas de Mário Góes e de empresas ligadas a ele (Riomarine Oil e Gás Engenharia e Empreendimentos LTDA e Mago Consultoria S/C LTDA), se acentuou a partir do biênio 2008/2009. Investigadores da Lava Jato suspeitam que a Riomarine é uma empresa de fachada, usada para 'esquentar' dinheiro de propina em contratos frios de consultoria.

Outro ponto que chamou a atenção da PF foi "um porcentual elevado de saques realizados em espécie diretamente pelo caixa do banco e que totalizam valores da ordem de R$ 70 milhões".

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Os peritos identificaram também que 'empresas e consórcios ligados aos Grupos Odebrecht e Andrade Gutierrez efetuaram transferências de recursos a crédito da Riomarine Oil e Gás Engenharia e Empreendimentos LTDA' em um total de R$6.447.160,96, entre 2004 e 2009.

"Com base no material submetido a exames, constatou-se que Mario Frederico de Mendonça Goes é apontado como operador do pagamento de propinas decorrentes de contratos cartelizados firmados entre as empresas/consórcios do Grupo Odebrecht e Andrade Gutierrez. Tais pagamentos teriam sido realizados por meio de contratos fictícios de serviços de consultoria firmados entre as citadas empresas/consórcios e a Riomarine Oil e Gas e Empreendimentos LTDA", diz o laudo.

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