Amorim: Veto a embaixador expõe dependência com Israel

Para Celso Amorim, que foi ministro das Relações Exteriores (2003-2011) e da Defesa (2011-2015), a decisão do governo brasileiro de postergar indefinidamente a aprovação do novo embaixador israelense no país, Dani Dayan, mostra que "está na hora de as Forças Armadas brasileiras reduzirem sua dependência de Israel"; ele é ex-líder do Conselho Yesha, que representa 500 mil colonos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental 

Para Celso Amorim, que foi ministro das Relações Exteriores (2003-2011) e da Defesa (2011-2015), a decisão do governo brasileiro de postergar indefinidamente a aprovação do novo embaixador israelense no país, Dani Dayan, mostra que "está na hora de as Forças Armadas brasileiras reduzirem sua dependência de Israel"; ele é ex-líder do Conselho Yesha, que representa 500 mil colonos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental 
Para Celso Amorim, que foi ministro das Relações Exteriores (2003-2011) e da Defesa (2011-2015), a decisão do governo brasileiro de postergar indefinidamente a aprovação do novo embaixador israelense no país, Dani Dayan, mostra que "está na hora de as Forças Armadas brasileiras reduzirem sua dependência de Israel"; ele é ex-líder do Conselho Yesha, que representa 500 mil colonos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental  (Foto: Roberta Namour)


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247 - Para Celso Amorim, que foi ministro das Relações Exteriores (2003-2011) e da Defesa (2011-2015), a decisão do governo brasileiro de postergar indefinidamente a aprovação do novo embaixador israelense no país, Dani Dayan, mostra que "está na hora de as Forças Armadas brasileiras reduzirem sua dependência de Israel".

Em entrevista à ‘Folha de S. Paulo’, ele afirma que há dependência exagerada do governo brasileiro em relação à tecnologia militar israelense, principalmente em "avionics", usados em aviões, satélites, drones e outros.

"Não podemos continuar excessivamente dependentes da tecnologia de Israel, é hora de diversificarmos nossos fornecedores", disse.

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As Forças Armadas criticaram a decisão do Itamaraty de não aceitar a indicação de Dayan para o posto em Brasília. O argentino naturalizado israelense, é ex-líder do Conselho Yesha, que representa 500 mil colonos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

"Aceitar como embaixador uma pessoa que foi líder de políticas de assentamentos em Israel seria uma aceitação tácita dessa política, à qual o Brasil se opõe. Não é possível aprovar esse embaixador", afirma Amorim (leia mais).

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