Camargo Corrêa promove 'delação premiada' interna
Funcionários ou ex-funcionários que aderirem até o dia 19 de fevereiro ao Programa Interno de Incentivo à Colaboração (PIIC) terá apoio jurídico da empresa e poderão pedir a inclusão nos acordos de colaboração firmados com o Ministério Público Federal e com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no âmbito da Lava Jato
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247 - A construtora Camargo Corrêa abriu um programa para funcionários ou ex-funcionários possam delatar atos ilícitos ligados a Lava Jato. A medida faz parte do sistema de controle interno que está sendo implantado pela empresa, que assinou acordo de leniência para colaborar com as investigações.
Quem aderir até o dia 19 de fevereiro ao Programa Interno de Incentivo à Colaboração (PIIC) terá apoio jurídico da empresa e poderão pedir a inclusão nos acordos de colaboração firmados com o Ministério Público Federal e com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A Camargo Corrêa foi a primeira a fechar acordo de leniência com o Cade e se comprometeu a ressarcir R$ 804 milhões aos cofres públicos. A empreiteira teve três de seus dirigentes condenados na operação por fraudes cometidas em contratos com a Petrobras: Dalton Avancini (ex-presidente do Conselho de Administração), Eduardo Leite (ex-vice-presidente) e João Ricardo Auler (ex-presidente do Conselho de Administração).
Leia aqui reportagem de Cleide Carvalho sobre o assunto.
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