MPF nega duplicidade em "inquérito paralelo"

Procurador Marcelo Ribeiro de Oliveira defendeu existência de um segundo inquérito por parte da Polícia Federal para apurar, dentro do âmbito da Operação Zelotes, a compra de medidas provisórias visando beneficiar o setor automotivo; segundo ele, não há que se falar em duplicidade de investigações, como apontam os advogados dos réus; ex-presidente Lula é um dos alvos neste inquérito

Procurador Marcelo Ribeiro de Oliveira defendeu existência de um segundo inquérito por parte da Polícia Federal para apurar, dentro do âmbito da Operação Zelotes, a compra de medidas provisórias visando beneficiar o setor automotivo; segundo ele, não há que se falar em duplicidade de investigações, como apontam os advogados dos réus; ex-presidente Lula é um dos alvos neste inquérito
Procurador Marcelo Ribeiro de Oliveira defendeu existência de um segundo inquérito por parte da Polícia Federal para apurar, dentro do âmbito da Operação Zelotes, a compra de medidas provisórias visando beneficiar o setor automotivo; segundo ele, não há que se falar em duplicidade de investigações, como apontam os advogados dos réus; ex-presidente Lula é um dos alvos neste inquérito (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O Ministério Público Federal (MPF) defendeu a existência de um segundo inquérito por parte da Polícia Federal para apurar, dentro do âmbito da Operação Zelotes, a suspeita compra de medidas provisórias (MPs) visando beneficiar o setor automotivo. Segundo o Eastão, o procurador Marcelo Ribeiro de Oliveira, teria destacado que "não há que se falar em duplicidade de investigações, uma vez que a instauração do presente inquérito deu-se de forma complementar e figurava como a única medida possível à continuidade das investigações".

Um inquérito semelhante já corre na Justiça Federal do Distrito Federal, mas, de acordo com o MPF, o segundo inquérito "não constitui estratagema ilícito utilizado pela acusação em desfavor da defesa" e, por isso, não deve ser paralisado, como querem os advogados dos réus. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um dos citados na investigação.

O objetivo do inquérito é verificar se além de Cristina Mautoni e Mauro Marcondes, que já são réus, outros servidores públicos teriam participado do esquema ou se os envolvidos faziam uso do nome de membros do alto escalão era apenas uma forma de propagar uma influência que eles não tinham.

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"Com o objetivo de aprofundar as investigações promovidas no IPL 1424/2015 (o primeiro inquérito) e, assim, angariar outros elementos aptos a corroborar a acusação, integrantes da Força Tarefa da Operação Zelotes optaram pela instauração do presente inquérito complementar. Sim, há proximidade, continuidade até, mas não repetição. De fato, tal medida era necessária ao prosseguimento das investigações de modo adequado e eficiente, uma vez que a realização de tal tarefa nos autos do IPL 1424/2915 comprometeria o trâmite da presente ação penal", diz parte do texto do parecer assinado pelo procurador da República Marcelo Ribeiro de Oliveira.

Os advogados de defesa dos acusados chamam o segundo inquérito (IPL 1.621/2015), de "inquérito paralelo", que visa produzir novas provas acusatórias, sem que a defesa tenha chance de se pronunciar. O MPF nega a suspeita e afirma que os documentos necessários podem ser apresentadas pelas partes em qualquer fase do processo criminal.

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