Ruy Fausto defende fim da hegemonia do PT na esquerda

Professor emérito de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP) Ruy Fausto defendeu neste domingo, 25, que o Partido dos Trabalhadores não pode mais exercer a hegemonia no campo da esquerda no Brasil; Fausto defende a formação de uma frente única progressista para a eleição presidencial de 2018 com, por exemplo, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ); "Às vezes, um dos melhores do PT com um dos melhores do PSOL poderia funcionar", afirmou

Professor emérito de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP) Ruy Fausto defendeu neste domingo, 25, que o Partido dos Trabalhadores não pode mais exercer a hegemonia no campo da esquerda no Brasil; Fausto defende a formação de uma frente única progressista para a eleição presidencial de 2018 com, por exemplo, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ); "Às vezes, um dos melhores do PT com um dos melhores do PSOL poderia funcionar", afirmou
Professor emérito de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP) Ruy Fausto defendeu neste domingo, 25, que o Partido dos Trabalhadores não pode mais exercer a hegemonia no campo da esquerda no Brasil; Fausto defende a formação de uma frente única progressista para a eleição presidencial de 2018 com, por exemplo, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ); "Às vezes, um dos melhores do PT com um dos melhores do PSOL poderia funcionar", afirmou (Foto: Aquiles Lins)


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247 - O professor emérito de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP) Ruy Fausto defendeu neste domingo, 25, que o Partido dos Trabalhadores não pode mais exercer a hegemonia no campo da esquerda no Brasil. 

Em entrevista ao Estado de S. Paulo, o doutor em Filosofia pela Universidade de Paris defende a formação de uma frente única progressista para a eleição presidencial de 2018 com, por exemplo, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ). 

"Um partido de esquerda que se pretende democrático tem de ter lisura administrativa absoluta. Há uma política de 'fins justificam os meios'. A lição que se tira no PT hoje é: 'nós não fomos suficientemente oportunistas'. Isso é um desastre total e tem intelectual saudando isso aí. Certamente faltou um mea-culpa. Nesse sentido, os melhores são o Tarso Genro (ex-governador do Rio Grande do Sul), o José Eduardo Cardozo (ex-ministro da Justiça no governo Dilma). O PT vai continuar a existir. Mas o caminho é de queda, para haver uma renovação", disse Fausto. 

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O filósofo de 82 criticou o impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff, mas disse que o PT favoreceu a direita. "A política petista trouxe maior distribuição de renda, mas também houve uma corrupção absolutamente intolerável. Ainda assim, nada justifica o impeachment (da presidente cassada Dilma Rousseff), que foi um desastre. Mas a direita se lançou nessa aventura, conseguiu e isso permitiu que eles levantassem a cabeça. A corrupção foi um discurso bem apropriado pelos movimentos de direita", afirma. 

Ruy defendeu ainda a criação de uma frente única de esquerda, uma espécie de fórum dos movimentos independentes. "Não é para ter uma ruptura total com o PT, mas a hegemonia não pode mais ser dele, no campo da esquerda. Isso também não significa que a gente vá ganhar em 2018. A gente tem de ter uma boa campanha. E, aí, surgem possíveis nomes. O Fernando Haddad (ex-prefeito de São Paulo), por exemplo, é bom sujeito, competente, não é corrupto. Outro nome é o Marcelo Freixo, que me parece um sujeito bom. Acho que talvez o Fernando Haddad possa sair como candidato ou como vice. Às vezes, um dos melhores do PT com um dos melhores do PSOL poderia funcionar", afirmou. 

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Leia na íntegra a entrevista. 

 

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