PGR terá cinco dias para nova denúncia contra Temer

Depois de ter recebido o relatório final da Polícia Federal, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tem a partir desta terça-feira 27 um prazo de cinco dias para apresentar denúncia contra Michel Temer pelos crimes de obstrução de investigação, apontado no documento; prazo termina no fim da semana, mas será prorrogado até a próxima segunda-feira 3; a PGR denunciou ontem o peemedebista e o ex-assessor especial da Presidência Rodrigo Rocha Loures por corrupção passiva

Rodrigo Janot e Michel Temer
Rodrigo Janot e Michel Temer (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, terá cinco dias a partir desta terça-feira (27) para apresentar denúncia contra Michel Temer pelos crimes de obstrução à Justiça. Nesta segunda-feira (26), a PGR denunciou o peemedebista e o ex-assessor especial da Presidência Rodrigo Rocha Loures pela prática do crime de corrupção passiva.

No documento elaborado pela PF, consta a afirmação de que tanto Temer como o ex-ministro Geddel Vieira Lima, além do empresário e delator do grupo JBS, Joesley Batista, teriam incorrido nos crimes de obstrução de investigação de organização criminosa.

Segundo os investigadores, Temer teria tentado "embaraçar investigação de infração penal praticada por organização criminosa, na medida em que incentivou a manutenção de pagamentos ilegítimos a Eduardo Cunha, pelo empresário Joesley Batista, ao tempo em que deixou de comunicar autoridades competentes de suposta corrupção de membros da Magistratura Federal e do Ministério Público Federal que lhe fora narrada pela mesmo empresário".

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Já o ex-ministro Geddel Vieira Lima foi acusado porque "manifestou interesse na manutenção de pagamentos a Funaro [Lucio Funaro, apontado como operador financeiro do esquema]".

Joesley foi indiciado por "embaraçar investigação de infração penal que envolva organização criminosa ao manter pagamentos ilegítimos a Eduardo Cunha e a Lúcio Funaro, enquanto presos, a pretexto de mantê-los em silêncio ou de não se ver envolvido em eventuais revelações de fatos comprometedores a si próprio e ao grupo empresarial que comandava", ressalta o documento da PF.

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