Mulher de Funaro confirma à Polícia Federal “pressão" de Geddel

Em depoimento à Polícia Federal, Raquel Pitta, mulher de Lucio Funaro, confirmou ter recebido ligações telefônicas do ex-ministro Geddel Vieira Lima nas quais teria sido “pressionada”; as ligações de Geddel teriam como objetivo evitar que o marido de Raquel fizesse um acordo de delação premiada e foram o principal argumento usado pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, para autorizar a prisão do peemedebista

Em depoimento à Polícia Federal, Raquel Pitta, mulher de Lucio Funaro, confirmou ter recebido ligações telefônicas do ex-ministro Geddel Vieira Lima nas quais teria sido “pressionada”; as ligações de Geddel teriam como objetivo evitar que o marido de Raquel fizesse um acordo de delação premiada e foram o principal argumento usado pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, para autorizar a prisão do peemedebista
Em depoimento à Polícia Federal, Raquel Pitta, mulher de Lucio Funaro, confirmou ter recebido ligações telefônicas do ex-ministro Geddel Vieira Lima nas quais teria sido “pressionada”; as ligações de Geddel teriam como objetivo evitar que o marido de Raquel fizesse um acordo de delação premiada e foram o principal argumento usado pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, para autorizar a prisão do peemedebista (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - Raquel Pitta, mulher do corretor Lúcio Bolonha Funaro, confirmou em depoimento à Polícia Federal ter recebido ligações telefônicas do ex-ministro Geddel Vieira Lima nas quais teria sido “pressionada”. A suposta pressão exercida por Geddel teria como objetivo evitar que o marido de Raquel fizesse um acordo de delação premiada e foi o principal argumento usado pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, para autorizar a prisão do peemedebista.

Geddel foi preso no último dia 3 sob acusação de tentar obstruir a Operação Lava Jato. Depois foi transferido da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, para a Penitenciária da Papuda.

O depoimento de Raquel foi solicitado por Vallisney de Souza na audiência de custódia realizada na quinta-feira, 6, em que manteve a prisão preventiva de Geddel. “Não tenho elemento para dizer nesse momento que não há indício de crime. Desse modo eu mantenho aqui o que coloquei na decisão de que há indícios de autoria e materialidade quanto a Geddel”, afirmou o juiz Vallisney ao manter Geddel na Papuda.

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Além do depoimento de Raquel, Vallisney também solicitou à Polícia Federal uma perícia no aparelho celular no qual ela recebeu a ligação. O trabalho ainda não foi concluído pela PF.

As informações são de reportagem de Fabio Serapião e Fábio Fabrini no Estado de S.Paulo.

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