Temer quer testar golpe parlamentarista em 2018

Um ano depois do golpe parlamentar que o fez ascender à presidência da República, Michel Temer já planeja mais um: ele está 'disposto a fazer um teste parlamentarista' em seu governo. Temer quer incentivar campanha em favor de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para adotar o parlamentarismo, a partir de 2019, com uma "cláusula de transição" que permita instalar o novo sistema no fim do ano que vem; a ideia de nomear um primeiro-ministro no segundo semestre de 2018 tem sido discutida nos bastidores do Palácio do Planalto; embasada pela crise política, diante de um cenário marcado pelo desgaste dos grandes partidos e de seus pré-candidatos nas próximas eleições, a estratégia é bem aceita por dirigentes do PMDB, mas não há consenso no PSDB

Um ano depois do golpe parlamentar que o fez ascender à presidência da República, Michel Temer já planeja mais um: ele está 'disposto a fazer um teste parlamentarista' em seu governo. Temer quer incentivar campanha em favor de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para adotar o parlamentarismo, a partir de 2019, com uma "cláusula de transição" que permita instalar o novo sistema no fim do ano que vem; a ideia de nomear um primeiro-ministro no segundo semestre de 2018 tem sido discutida nos bastidores do Palácio do Planalto; embasada pela crise política, diante de um cenário marcado pelo desgaste dos grandes partidos e de seus pré-candidatos nas próximas eleições, a estratégia é bem aceita por dirigentes do PMDB, mas não há consenso no PSDB
Um ano depois do golpe parlamentar que o fez ascender à presidência da República, Michel Temer já planeja mais um: ele está 'disposto a fazer um teste parlamentarista' em seu governo. Temer quer incentivar campanha em favor de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para adotar o parlamentarismo, a partir de 2019, com uma "cláusula de transição" que permita instalar o novo sistema no fim do ano que vem; a ideia de nomear um primeiro-ministro no segundo semestre de 2018 tem sido discutida nos bastidores do Palácio do Planalto; embasada pela crise política, diante de um cenário marcado pelo desgaste dos grandes partidos e de seus pré-candidatos nas próximas eleições, a estratégia é bem aceita por dirigentes do PMDB, mas não há consenso no PSDB (Foto: Romulo Faro)


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247 - Um ano depois do golpe parlamentar que o fez ascender à presidência da República, Michel Temer já planeja mais um: ele está 'disposto a fazer um teste parlamentarista' em seu governo. Temer quer incentivar campanha em favor de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para adotar o parlamentarismo, a partir de 2019, com uma "cláusula de transição" que permita instalar o novo sistema no fim do ano que vem.

A ideia de nomear um primeiro-ministro no segundo semestre de 2018, caso o Congresso aprove uma PEC mudando o regime de governo, tem sido discutida nos bastidores do Palácio do Planalto.

Embasada pela crise política, diante de um cenário marcado pelo desgaste dos grandes partidos e de seus pré-candidatos nas próximas eleições, a estratégia é bem aceita por dirigentes do PMDB, mas não há consenso no PSDB para a adoção no atual governo.

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"O parlamentarismo está no nosso programa. Nada mais oportuno do que discutir o assunto. Mas não achamos que isso seja solução para 2018, quando teremos eleições. Queremos preparar o caminho para 2022", diz o presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE).

Autor da PEC que institui o sistema parlamentar de governo, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), não vê problema na adoção do novo regime no fim do governo Temer, se o modelo passar pelo Congresso, para assegurar uma transição pacífica.

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"Eu sou favorável à implantação do parlamentarismo o quanto antes. Nesse presidencialismo com 30 partidos, o País é ingovernável. A lei eleitoral premia a fragmentação e, se não forem aprovados a cláusula de barreira e o fim das coligações proporcionais, quem for eleito em 2018, seja quem for, pegará uma situação muito complicada", diz o tucano.

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