Ministério da Transparência congela investigações da Lava Jato

A suspensão de investigações da Lava Jato tem sido um padrão no Ministério da Transparência de Michel Temer; onze empresas suspeitas de corrupção, a maioria alvo da Lava Jato, tiveram processos administrativos de responsabilização (PARs) congelados com a justificativa de que vão negociar colaborações, segundo dados da própria pasta; porém, até agora, só uma, a UTC Engenharia, chegou a um termo com o governo; a Transparência não divulga os nomes, alegando sigilo; o TCU, que investiga os procedimentos do órgão, entende que a pausa não tem amparo legal e favorece indevidamente as empresas e pode resultar na prescrição dos crimes

A suspensão de investigações da Lava Jato tem sido um padrão no Ministério da Transparência de Michel Temer; onze empresas suspeitas de corrupção, a maioria alvo da Lava Jato, tiveram processos administrativos de responsabilização (PARs) congelados com a justificativa de que vão negociar colaborações, segundo dados da própria pasta; porém, até agora, só uma, a UTC Engenharia, chegou a um termo com o governo; a Transparência não divulga os nomes, alegando sigilo; o TCU, que investiga os procedimentos do órgão, entende que a pausa não tem amparo legal e favorece indevidamente as empresas e pode resultar na prescrição dos crimes
A suspensão de investigações da Lava Jato tem sido um padrão no Ministério da Transparência de Michel Temer; onze empresas suspeitas de corrupção, a maioria alvo da Lava Jato, tiveram processos administrativos de responsabilização (PARs) congelados com a justificativa de que vão negociar colaborações, segundo dados da própria pasta; porém, até agora, só uma, a UTC Engenharia, chegou a um termo com o governo; a Transparência não divulga os nomes, alegando sigilo; o TCU, que investiga os procedimentos do órgão, entende que a pausa não tem amparo legal e favorece indevidamente as empresas e pode resultar na prescrição dos crimes (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - O Ministério da Transparência suspendeu por dois anos a investigação de desvios praticados pela Engevix na Petrobras, sob a justificativa de que a empreiteira propôs um acordo de leniência —espécie de delação premiada para pessoas jurídicas.

Documentos do TCU (Tribunal de Contas da União), obtidos pela Folha, mostram que, enquanto as apurações ficaram paradas, a construtora, alvo da Lava Jato, não confessou ilícitos, não colaborou com a descoberta de novos crimes e as negociações fracassaram.

A suspensão de investigações tem sido um padrão na Transparência. Onze empresas suspeitas de corrupção, a maioria alvo da Lava Jato, tiveram processos administrativos de responsabilização (PARs) congelados para negociar colaborações, segundo dados da própria pasta. Porém, até agora, só uma, a UTC Engenharia, chegou a um termo com o governo.

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A Transparência não divulga os nomes, alegando sigilo.Entre elas estão investigadas na Operação Lava Jato, como Engevix, Galvão Engenharia e a holandesa SBM.

O TCU, que investiga os procedimentos do órgão, entende que a pausa não tem amparo legal e favorece indevidamente as empresas.

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Segundo a corte, a conduta contribui para que as irregularidades prescrevam sem que haja a apuração adequada e ainda engorda o caixa das envolvidas, pois, enquanto não são punidas pelo governo, elas continuam aptas a fechar contratos públicos.

As informações são de reportagem de Fabio Fabrini e Julio Wiziack na Folha de S.Paulo.

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